Prévia do PIB tem queda de 0,34% em março, após quatro altas seguidas
Em relação a março de 2023, o IBC-Br, calculado pelo Banco Central, apresentou redução de 2,18%. No primeiro trimestre, ele cresceu 1,04%
atualizado
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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, registrou queda de 0,34% em março, na comparação com janeiro. Essa foi a primeira redução do índice depois de quatro altas seguidas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (15/5) pelo Banco Central (BC).
O número veio abaixo da estimativa do mercado, que previa uma retração de 0,25%. Em relação a março do ano passado, o IBC-Br apresentou queda de 2,18%. Nos últimos 12 meses, porém, ele cresceu 1,68%. Houve ainda avanço no trimestre encerrado em março, o primeiro do ano. Esse crescimento foi de 1,04%.
O cálculo do PIB oficial, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é diferente do feito pelo BC no IBC-Br. O indicador do Banco Central inclui estimativas para agropecuária, indústria, serviços e impostos, mas, ao contrário do índice do IBGE, não considera o lado da demanda.
O IBC-Br é utilizado para orientar a política monetária do país, focada no controle da inflação por parte do BC. Ele, portanto, influencia as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) em relação à taxa básica de juros do Brasil, a Selic. O PIB é a soma de todos os produtos e serviços feitos e prestados em um país em determinado período de tempo – no caso, em um ano.