Prévia do PIB recua 0,15% em março, mas vem melhor que o esperado
Prévia do PIB, IBC-Br veio um pouco acima das projeções do mercado, que estimava retração de 0,3%; no 1º trimestre, alta foi de 2,41%
atualizado
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O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, registrou queda de 0,15% em março deste ano, na comparação com fevereiro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (19/5).
O resultado de março veio um pouco melhor do que as projeções do mercado, que estimava retração de 0,3%.
Em relação ao mesmo período do ano passado, a prévia do PIB avançou 5,46%. Já no acumulado de 12 meses até março, a alta foi de 3,31%.
No primeiro trimestre de 2023, o índice registrou alta de 2,41% em relação ao trimestre imediatamente anterior, puxado, principalmente, pelo crescimento de 3,32% em fevereiro.
O resultado oficial do PIB em março e no primeiro trimestre será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 1º de junho.
“Ainda que o primeiro trimestre tenha fechado um pouco melhor que o esperado, não altera a tendência de desaceleração para o ano”, analisa Marco Caruso, economista-chefe do Banco Original. “Com o resultado de hoje, mantemos nossa projeção de 1,1% para o PIB no primeiro trimestre. Para 2023, revisamos nossa projeção de PIB para 0,9%.”
O índice
O IBC-Br é um indicador que serve como parâmetro e tenta “antecipar” o resultado do PIB do país. O cálculo do IBC-Br também auxilia a autoridade monetária a definir a meta da taxa básica de juros da economia, a Selic.
Esse indicador econômico incorpora estimativas de crescimento para os setores agropecuário, industrial e de serviços, acrescidas dos impostos sobre produtos, que são avaliados a partir da evolução da oferta total (produção e importações).
Antes divulgado segmentado por estados e por regiões, o IBC-Br é, atualmente, calculado nacionalmente.