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Prévia da inflação sobe 0,55% em janeiro e fica acima do esperado

Nos últimos 12 meses, a variação acumulada do IPCA-15 foi de 5,87%, abaixo dos 5,9% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores

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Goiânia (GO) 20/12/2021 Apesar da inflação que encarece os produtos alimentícios, supermercados esperam alta nas vendas de natal em 2021
1 de 1 Goiânia (GO) 20/12/2021 Apesar da inflação que encarece os produtos alimentícios, supermercados esperam alta nas vendas de natal em 2021 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, registrou alta de 0,55% em janeiro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (24/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio acima das projeções do mercado. O consenso Refinitiv apontava para uma inflação de 0,52% no primeiro mês do ano.

Nos últimos 12 meses, a variação acumulada do IPCA-15 foi de 5,87%, ligeiramente abaixo dos 5,9% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro do ano passado, o indicador ficou em 0,58%.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Todos os nove grupos de produtos e serviços analisados pelo IBGE tiveram alta em janeiro. A maior variação foi do grupo de comunicação (2,36%).

Já os maiores impactos para o resultado final da inflação em janeiro vieram de saúde e cuidados pessoais (1,1%) e alimentação e bebidas (0,55%).

A variação de preços no grupo de alimentação e bebidas ficou abaixo da registrada em dezembro (0,69%). As altas da batata-inglesa (15,99%), do tomate (5,96%), do arroz (3,36%) e das frutas (1,74%) levaram a um aumento de 0,61% nos preços dos alimentos para consumo em domicílio.

Por outro lado, os maiores recuos no segmento foram da cebola (-15,21%) e do leite longa vida (-2,04%). A alimentação fora do domicílio (0,39%) fechou janeiro com um resultado próximo de dezembro (0,45%).

Veja a alta de preços, por grupos, em janeiro de 2023

  • Alimentação e bebidas: 0,55%
  • Habitação: 0,17%
  • Artigos de residência: 0,38%
  • Vestuário: 0,42%
  • Transportes: 0,17%
  • Saúde e cuidados pessoais: 1,10%
  • Despesas pessoais: 0,57%
  • Educação: 0,36%
  • Comunicação: 2,36%

Inflação no Brasil

Segundo a última edição do Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgada na segunda-feira (23/1), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar este ano em 5,48% – a projeção da semana passada era de 5,39%. É a sexta semana consecutiva de alta.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ela será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

Os economistas ouvidos pelo BC também aumentaram a estimativa de inflação para 2024 (de 3,7% para 3,84%) e mantiveram a de 2025 (3,5%).

Em 2022, o Brasil teve inflação acumulada de 5,79%, acima do teto da meta estipulada pelo governo federal pelo segundo ano consecutivo.

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