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Presidente da Fiesp viaja ao exterior e só volta em janeiro

O empresário Josué Gomes da Silva parte para o exterior nesta sexta-feira (16/12); antes disso, deve dizer a Lula se aceita ser ministro

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1 de 1 imagem colorida josué gomes silva - Foto: FELIPE RAU/AE

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, viaja nesta sexta-feira (16/12) com a família para o exterior.

Com isso, ele deixa para trás, ainda que momentaneamente, a disputa em curso na Fiesp, onde um grupo de sindicalistas ligados principalmente a pequenas indústrias – e ao ex-presidente da entidade Paulo Skaf – quer desbancá-lo do poder.

Ainda assim, Josué deve uma resposta ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Gomes foi convidado nesta quarta-feira (14/12) por Lula para ser o próximo ministro Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele ficou de dar a resposta ao petista antes de embarcar. Como se vê, o empresário tem pela frente uma agenda cheia, ainda que momentaneamente distante das turbulências da Fiesp.

A viagem ao exterior é um indicativo de que as chances de Josué assumir o ministério diminuíram, embora ele ainda não tenha tomado uma posição definitiva. A posse de Lula como presidente da República acontece no dia 1º de janeiro.

O retorno de Josué Gomes do exterior está previsto para meados de janeiro, em data próxima ao dia 16, quando ocorrerá uma assembleia na Fiesp, marcada por ele, para que os associados da entidade decidam se continuará ou não no comando. Antes disso, em 21 de dezembro, os sindicatos insurgentes já agendaram uma outra assembleia com o mesmo objetivo.

“Guerra de assembleias”

Como o Metrópoles noticiou mais cedo, a permanência de Josué Gomes da Silva na presidência da Fiesp pode ser judicializada.

O atual presidente da instituição leu a convocação da assembleia dos industriais, marcada para o dia 21, e considerou que havia contradições e equívocos em relação ao estatuto da entidade. Por isso, elaborou um novo documento, com a convocação para o dia 16 de janeiro.

O primeiro item da pauta do encontro convocado por Josué prevê “esclarecimentos, pelo diretor presidente, acerca dos pontos detalhados na correspondência recebida em 18 de novembro”. Também estão previstas discussões sobre o “exercício do amplo direito de defesa” do atual presidente.

Em tese, Josué pode pedir licença do cargo para assumir o posto no futuro governo, como Skaf fez nas vezes em que concorreu ao governo do estado de São Paulo.

Se isso acontecer, Josué poderá indicar como sucessor temporário qualquer um dos três vice-presidentes da Fiesp: Rafael Cervone, o primeiro da lista; Dan Ioschpe, 2º vice-presidente; e Marcelo Campos Ometto, o 3º.

Se Josué for afastado, assume o conselheiro mais antigo, Elias Miguel Haddad. Ele terá de convocar uma assembleia que definirá qual dos três vices será o novo presidente da federação.

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