Prates diz que gasolina não deveria “passar de R$ 6” e pede fiscalização
Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que impacto da alta da Petrobras é de R$ 0,30 e que preço médio ficaria em torno de R$ 5,83
atualizado
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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, comentou em suas redes sociais a alta nos preços da gasolina nos postos e cobrou fiscalização das “autoridades competentes”.
Em postagem na rede social X (antigo Twitter), Prates comentou uma notícia que dizia que o preço da gasolina já superava R$ 6 em postos no Rio de Janeiro, no dia seguinte ao reajuste da Petrobras.
Prates disse que o preço médio da gasolina não deveria “jamais passar de R$ 6”, mesmo com o aumento da Petrobras.
“Hora das autoridades competentes fiscalizarem e, se necessário, protegerem o consumidor”, escreveu o presidente da Petrobras.
Aumento da gasolina
A Petrobras aumentou em 16% o preço médio em suas refinarias para a gasolina (R$ 0,41 por litro) e 26% para o diesel (R$ 0,78 por litro). Os valores entraram em vigor a partir de quarta-feira (16/8).
Após deixar as refinarias, o preço final ao consumidor na bomba depende ainda da mistura com etanol anidro e biodiesel, impostos locais e margem de lucro ao longo da cadeia.
Na postagem, Prates afirmou que o impacto ao consumidor do aumento da Petrobras seria da ordem de R$ 0,30, uma vez que há mistura obrigatória de etanol anidro.
Assim, o executivo estima que a média brasileira para a gasolina passaria de R$ 5,53 para R$ 5,83. No Rio, iria de R$ 5,43 para em torno de R$ 5,73.
“Considerando a sua aplicação ao preço médio anterior do Rio (R$ 5,43), a nova média deveria ser de R$ 5,73 e jamais passar de 6 reais. A média Brasil estava em R$ 5,53 – portanto, R$ 5,83 pós”, disse Prates.