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Por que o Pão de Açúcar vendeu sua sede em SP por R$ 218 milhões

GPA, que também é dono da rede Extra, também quer se desfazer de cerca de 70 postos de gasolina em lojas que foram vendidas ao Assaí

atualizado

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Divulgação/GPA
Imagem colorida da entrada de uma unidade do Grupo Pão de Açúcar - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida da entrada de uma unidade do Grupo Pão de Açúcar - Metrópoles - Foto: Divulgação/GPA

O GPA, dono das redes de supermercados Pão de Açúcar e Extra, anunciou, na quinta-feira (2/5), a venda dos imóveis que fazem parte da sede do grupo, localizada na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 3.712, nos Jardins, bairro nobre da capital paulista. O negócio foi fechado por R$ 218 milhões.

Em comunicado ao mercado, o GPA informou que a transação “faz parte de seu plano de redução da alavancagem financeira, iniciado em 2023”. Na nota, afirma que a venda irá contribuir “para a redução da dívida líquida e o reforço da sua estrutura de capital”.

O comprador do espaço é o fundo imobiliário Tellus Properties, que também emitiu um comunicado ao mercado sobre o acordo. Do valor total da venda, 82% serão recebidos pelo GPA em 2024. Os 18% restantes serão divididos em parcelas até março de 2026.

A administração do GPA permanecerá na torre administrativa das atuais instalações, numa operação de sale and leaseback (“venda e arrendamento”, quando a empresa vende o imóvel, mas o aluga do novo proprietário), no valor de R$ 109 milhões. O prazo inicial de locação será de 15 anos e o contrato possui uma taxa de capitalização de cerca de 9%.

O negócio também prevê a celebração de um compromisso de compra e venda, no qual a companhia irá alienar, definitivamente, a área anexa à torre administrativa, também no valor de R$ 109 milhões – daí o total de R$ 218 milhões.

Dívidas pesadas

A transação da sede faz parte do plano do GPA de redução da dívida por meio da venda de ativos. O grupo já havia anunciado, em 2020, que queria se desfazer de 71 postos de combustíveis (70 deles funcionam em lojas do Extra, vendidas para o Assaí).

No quarto trimestre de 2023, o GPA registrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 303 milhões. A quantia, porém, foi 72,5% inferior ao prejuízo de R$ 1,1 bilhão reportado no mesmo período de 2022.

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