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Polishop sofre ações de despejo e vê número de lojas cair pela metade

Polishop tinha 250 lojas há cerca de um ano e meio, no fim de 2021. Hoje, o número caiu para menos da metade (120), segundo levantamento

atualizado

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Divulgação/Polishop
Imagem da entrada de loja da Polishop em um shopping center. Na parte de cima, logotipo da empresa com letras na cor branca e fundo vermelho. Abaixo, ao centro, funcionários trabalhando - Metrópoles
1 de 1 Imagem da entrada de loja da Polishop em um shopping center. Na parte de cima, logotipo da empresa com letras na cor branca e fundo vermelho. Abaixo, ao centro, funcionários trabalhando - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polishop

A Polishop, uma das maiores varejistas brasileiras de eletrodomésticos e itens para casa, vem enfrentando grave crise, com o fechamento de lojas e ações judiciais de shoppings que pedem desocupação de imóveis ou execução de dívidas.

Desde 2021, a Polishop teve de fechar centenas de lojas e demitir funcionários e colaboradores para reduzir custos, em um processo de reestruturação interna.

De acordo com informações do jornal Valor Econômico, a Polishop tinha 250 lojas há cerca de um ano e meio, no fim de 2021. Hoje, o número caiu para menos da metade (120).

Neste ano, shoppings de empresas como Multiplan, Iguatemi, Ancar, Saphyr e Aliansce Sonae BR Malls recorreram à Justiça com ações de despejo e execução de dívidas da companhia. Eles alegam atraso no pagamento de aluguéis.

Um levantamento do Valor junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) mostra que há 30 processos em andamento de shoppings contra a Polishop. Ao todo, são R$ 9,39 milhões em aluguéis atrasados.

Entre as ações de despejo, há shoppings tradicionais, como Iguatemi Campinas (dívida alegada de R$ 917 mil); Parque Dom Pedro Shopping, também em Campinas (R$ 551 mil); Shopping Anália Franco (R$ 645 mil) e Shopping Higienópolis (R$ 425 mil), ambos em São Paulo.

“O fato é que shopping virou um lugar de lazer. Tem lá restaurantes, teatros, eventos… As pessoas entram nos shoppings olhando para o celular e, mesmo que você faça uma vitrine linda, não olham. E você paga percentual da venda a eles (shoppings) e ainda metem multa se puderem”, afirmou o fundador da Polishop, João Appolinário, ao Valor.

“Nós estamos conversando com eles, mas só fechamos acordo quando a gente chega a um limite. Se há algo que vejo que é melhor [para a rede], eu falo: ‘Você precisa me ajudar porque a gente teve problemas e está buscando um entendimento’”, diz.

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