metropoles.com

“Poderia ser… uma decolagem?”, pergunta The Economist sobre o Brasil

Em reportagem da The Economist, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é classificado como um gestor “eficiente” à frente da pasta

atualizado

Compartilhar notícia

Breno Esaki/Especial Metrópoles
Futuro Ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad, fala com jornalistas em coletiva de imprensa no CCBB - metrópoles
1 de 1 Futuro Ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad, fala com jornalistas em coletiva de imprensa no CCBB - metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

A revista britânica The Economist publicou uma reportagem, na quarta-feira (2/8), sobre a melhora nas perspectivas econômicas do Brasil e um otimismo maior dos investidores em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Poderia ser… uma decolagem?”, questiona a revista, o que remete a uma capa da The Economist, em 2009, no penúltimo ano do segundo mandato de Lula na Presidência da República. Na ocasião, aparecia a imagem do Cristo Redentor “levantando voo”, com o título: “O Brasil decola”.

Segundo a nova reportagem da The Economist sobre a economia brasileira, o governo do PT estaria superando a desconfiança inicial do mercado de que pudesse repetir a política econômica adotada pela ex-presidente Dilma Rousseff (2011-2016), que levou o país à maior recessão de sua história, em 2015 e 2016.

Ainda de acordo com a revista britânica, a economia global apresenta “circunstâncias favoráveis” ao Brasil. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é classificado como um gestor “eficiente” à frente da pasta.

“Muitos economistas creditam a Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, grande parte do otimismo. Ele está por trás das duas grandes reformas que poderiam colocar o Brasil em uma base mais estável”, diz a The Economist, em alusão ao novo marco fiscal e à reforma tributária. “Mesmo os mais céticos agora apostam que a dívida acabará ficando sob controle”, afirma a reportagem.

A revista também ressalta a elevação da nota de crédito do Brasil por algumas das principais agências de classificação de risco do mundo e atribui essa nova perspectiva a fatores que “não estão sob controle de Lula”.

Otimismo “moderado”

Apesar da percepção mais positiva dos investidores em relação ao Brasil, diz a The Economist, o país precisa avançar na agenda de reformas e manter a responsabilidade fiscal se quiser, de fato, garantir um crescimento sustentável nos próximos anos. Segundo a revista, os desafios ainda são grandes.

“O Brasil tem um enorme potencial, mas tem, consistentemente, tombado sob seu peso”, afirma a publicação. “O cenário global e as proezas de Haddad estão aumentando o otimismo dos investidores agora. Mas será necessária uma boa e consistente política para reverter a tendência de longo prazo”, prossegue a reportagem.

“O otimismo deve ser moderado. Para começar, o sucesso da reforma tributária e do quadro fiscal não está garantido. Os detalhes da reforma tributária ainda não foram definidos. Ou seja, ainda não está claro qual será a nova alíquota do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), nem quantos setores terão alíquota reduzida ou isenção”, conclui a The Economist.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNegócios

Você quer ficar por dentro das notícias de negócios e receber notificações em tempo real?