PIB dos EUA é revisado para cima e cresce 1,3% no 1º trimestre
PIB dos EUA no primeiro trimestre foi revisado para cima, com alta indo de 1,1% para 1,3%. Atualização foi divulgada nesta quinta-feira
atualizado
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A economia dos Estados Unidos cresceu 1,3% no primeiro trimestre, no período de janeiro a março, segundo revisão feita pelo Departamento de Comércio do país. A nova estimativa foi divulgada nesta quinta-feira (25/5).
O resultado significa que o crescimento nos primeiros meses do ano foi maior do que o estimado inicialmente. Na primeira leitura, divulgada em abril, o cálculo era de que o Produto Interno Bruto (PIB) havia crescido 1,1% no período.
O número ficou levemente acima do consenso dos mercados, que apostavam em revisão que não alterasse a leitura anterior.
Apesar da revisão, o dado segue indicando uma desaceleração da economia americana em relação aos últimos trimestres.
No quarto trimestre de 2022, entre outubro e dezembro, o PIB dos EUA cresceu 2,6%. No terceiro trimestre, a alta foi de 3,2%, já segundo as últimas revisões disponíveis.
Consumo privado segura crescimento
No primeiro trimestre de 2023, o crescimento do PIB americano no primeiro trimestre foi puxado pela alta do consumo e de gastos do governo.
O destaque seguiu sendo o consumo privado, que teve alta de 3,7% entre janeiro e março. O consumo privado responde por dois terços do PIB americano e costuma ser o principal fator de crescimento da economia.
Para os próximos trimestres, a expectativa é que a economia siga apresentando crescimento moderado. A projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) é de que a economia americana termine 2023 com alta de 1,6% no PIB.
Economistas e agentes do mercado financeiro estão de olho nos números do PIB nesta quinta-feira em meio aos impactos que o crescimento pode ter na decisão do Fed, banco central dos EUA, em paralisar a alta de juros no país.
Na ata do comitê de política monetária (Fomc) divulgada na quarta-feira (24/5), o texto indica que parte significativa dos membros já cogita uma pausa no aperto monetário a partir da próxima reunião, em junho.