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Petróleo dispara mais de 4% com agravamento da guerra em Gaza

Investidores temem que o conflito, que pode entrar em um novo patamar nas próximas horas, prejudique fortemente o abastecimento global

atualizado

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1 de 1 imagem colorida barril de petróleo - Foto: Divulgação

O petróleo operava em forte alta na manhã desta sexta-feira (13/10), em meio ao acirramento da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

Os investidores temem que o conflito, que pode entrar em um novo patamar nas próximas horas com a possível incursão terrestre das tropas israelenses, prejudique fortemente o abastecimento global.

O petróleo WTI, padrão para o mercado americano, registra avanço de cerca de 3% nesta semana. Por volta das 10 horas desta sexta (horário de Brasília), os contratos futuros subiam 4,6%, a US$ 86,6 o barril.

Já os contratos futuros de petróleo Brent, referência internacional, com vencimento em dezembro, tinham alta de 4,2%, a US$ 89,5 o barril.

No início da semana, cerca de 48 horas depois dos ataques do Hamas contra Israel, os preços do petróleo tiveram forte alta. Nos dias seguintes, esse quadro havia sido revertido, com queda dos preços.

Há dois dias, o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pierre-Olivier Gourinchas, já havia afirmado que a guerra no Oriente Médio pode fazer com que os preços do petróleo disparem, o que teria potencial impacto negativo sobre a economia mundial.

De acordo com o economista, uma alta de 10% nos preços do petróleo seria capaz de derrubar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 0,15 ponto percentual, além de elevar a inflação em 0,4%.

Na quinta-feira (12/10), a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou que a guerra no Oriente Médio é  “uma nova nuvem no horizonte não muito ensolarado para a economia mundial”.

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