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Petróleo bate US$ 90 com extensão de corte de produção russa e saudita

Na Bolsa de Valores do Brasil, as ações da Petrobras estavam entre aquelas que mais se valorizavam nesta manhã

atualizado

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1 de 1 imagem colorida barril de petróleo - Foto: Divulgação

Os preços do petróleo subiam cerca de 2% na manhã desta terça-feira (5/9), depois de Rússia e Arábia Saudita anunciarem uma nova prorrogação de mais três meses de seus cortes na produção, até dezembro.

A Arábia Saudita anunciou uma extensão dos cortes voluntários de oferta em 1 milhão de barris por dia. A Rússia, por sua vez, informou que reduzirá a produção em 300 mil barris por dia até o fim do ano.

Por volta das 11 horas (pelo horário de Brasília), os contratos futuros do petróleo do tipo Brent para novembro subiam 1,55%, para US$ 90,36 o barril. É a primeira vez desde novembro de 2022 que a barreira de US$ 90 é superada.

Já os contratos futuros do petróleo do tipo WTI para outubro subiam 2,22%, para US$ 87,45 o barril.

Segundo a agência de notícias SPA, a decisão sobre a produção de petróleo será revista mensalmente por russos e sauditas, que podem aprofundar o corte ou decidir pelo aumento da produção.

Na Bolsa de Valores do Brasil, as ações da Petrobras estavam entre aquelas que mais se valorizavam nesta manhã.

Pouco antes do meio-dia, os papéis ordinários companhia subiam 2,4%, enquanto as ações preferenciais avançavam 1,8%.

Embora a estatal tenha abandonado o modelo do Preço de Paridade de Importação (PPI), que vinculava as tarifas à flutuação do valor praticado no mercado internacional, a alta do petróleo internacional pode pressionar os preços do mercado interno, especialmente do diesel.

No dia 15 de agosto, a companhia anunciou um reajuste nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Em nota, a Petrobras afirma que “o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”.

“Importante esclarecer que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”, diz a Petrobras. “Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes.”

“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia reitera que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, conclui a Petrobras.

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