Petrobras tem 2º maior lucro da história da Bolsa no 1º trimestre
Valor alcançou RS 38,1 bilhões no início de 2023. Empresa anunciou a distribuição R$ 24,7 bilhões em dividendos aos acionistas
atualizado
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A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 38,156 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado é 14,4% menor que os R$ 44,56 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado. Ainda assim, analistas esperam um valor de cerca de R$ 31 bilhões para 2023.
Antes do anúncio do resultado financeiro, nesta quinta-feira (11/5), a estatal havia informado que o Conselho de Administração da empresa aprovou a distribuição de R$ 24,7 bilhões em dividendos aos acionistas. O valor será pago em duas parcelas de R$ 1,893577 por ação, em agosto e setembro.
Em relação ao balanço, de acordo com dados da TradeMap, o lucro de R$ 38,156 bilhões em 2023 foi o segundo maior já registrado por uma empresa da Bolsa, no primeiro trimestre. O detalhe é que a liderança do ranking também é da Petrobras, com os R$ 44,56 bilhões amealhados no mesmo período do ano passado.
Dos 15 maiores lucros nominais registrados pelas empresas de capital aberto no primeiro trimestre, seis foram obtidos pela Petrobras, cinco pela Vale e o Bradesco. Já a Suzano, o Itaú Unibanco e a Oi registraram um cada.
Queda da receita
Na Petrobras, a receita de vendas no primeiro trimestre deste ano chegou a R$ 139 bilhões, uma queda de 1,8% em relação aos primeiros três meses de 2022. De acordo com a companhia, a redução tanto nas vendas com no lucro foi provocada pela diminuição de quase 20% do preço médio do barril de petróleo tipo Brent, que é a referência internacional. Ele caiu de US$ 101,40 para US$ 81,27 entre o início de 2022 e o primeiro trimestre de 2023.
Em seu primeiro balanço financeiro, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse em carta aos acionistas que vem “trabalhando por uma Petrobras mais eficiente, saudável financeiramente e inclusiva, em que as pessoas estão no foco das decisões e no topo das prioridades”.
Prates observou que o pré-sal continua a ser o “centro das receitas e da geração de caixa” da empresa, respondendo por 77%” da produção total da estatal.