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Petrobras: entenda o que muda no pagamento dos dividendos extras

Acionistas vão receber em duas parcelas cerca de R$ 22 bilhões, que representam 50% do valor total que poderia ser pago pela estatal

atualizado

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O edifício-sede da Petrobras (Edise), no Centro do Rio - Metrópoles
1 de 1 O edifício-sede da Petrobras (Edise), no Centro do Rio - Metrópoles - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Os dividendos representam a parcela do lucro de uma empresa distribuída aos acionistas. Neste ano, a Petrobras acumulou um valor extraordinário de R$ 43,9 bilhões para esse repasse. Uma parcela expressiva do governo, o maior acionista da empresa, opôs-se à distribuição do valor integral, porém. 

Na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária desta quinta-feira (25/4) ficou decidido que os acionistas receberão 50% do valor total, o que corresponde a R$ 21,9 bilhões. A quantia será paga em duas parcelas, em 20 de maio e em 20 de junho.

Além disso, na assembleia, o governo acenou com a possibilidade de que o restante da quantia poderá ser pago até o fim do ano, dependendo da situação financeira da companhia. Por enquanto, os 50% remanescentes serão mantidos como reserva de capital da empresa.

Turma do contra

A grita contra o pagamento integral dos dividendos extra contou, inicialmente, com a adesão do presidente Lula e, desde sempre, com a participação ativa – e não raro pública – dos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa. 

Para dar uma ideia da intensidade da disputa, basta dizer que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, balançou no cargo durante toda a crise. A proposta de quitação imediata dos 50% foi feita pela diretoria da empresa, liderada por Prates.

União decide

Como maior acionista da Petrobras, o governo tem condições de decidir o que fazer nesse caso. Foi o que aconteceu ao optar pela divisão do pagamento de dividendos na assembleia. Para isso, levou em conta as necessidades de caixa da União, com gastos crescentes e receitas escassas para supri-lo. 

De acordo com Silveira, que queria um repasse zero aos acionistas, foram as “necessidades” do Ministério da Fazenda que levaram à opção do pagamento dos 50%. Com a medida, o governo deve embolsar cerca de R$ 6 bilhões.

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