Petrobras diz que não vê fundamento para suspender venda de ativos
Isso para os contratos já assinados. Pedido de interrupção das negociações foi feito pelo Ministério das Minas e Energia no início de março
atualizado
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A Petrobras informou nesta sexta-feira (17/3), em continuidade a um fato relevante de 1º de março, que não vê fundamento para a suspensão de operações de desinvestimento (venda de ativos, como áreas para a exploração de óleo e gás) nos casos em que já houve assinatura de contrato. Os outros processos que ainda não foram concluídos, observa a direção da estatal, “seguirão em análise”.
No anúncio, a Petrobras afirma que diretoria executiva enviou ao conselho de administração da empresa a resposta ao ofício do Ministério de Minas e Energia (MME) que pedia a interrupção das negociações. Após estudo preliminar sobre os casos, a decisão foi anunciada.
O MME havia solicitado as suspensões no início de março e pelo prazo de 90 dias. O órgão, na ocasião, alegou que estava reavaliando a Política Energética Nacional e a nova composição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, é um crítico dessas vendas. O programa, porém, está em curso desde 2015. Ele tem como objetivo tornar o portfólio da empresa mais enxuto e focado na exploração e produção em águas profundas.