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Petrobras anuncia aumento de 7,5% da gasolina para distribuidoras

Aumento do preço da gasolina será de R$ 0,23 por litro, segundo comunicado da Petrobras, divulgado nesta terça-feira (24/1)

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Frentista de posto de gasolina abastece carro vermelho com bomba amarela em posto - Metrópoles
1 de 1 Frentista de posto de gasolina abastece carro vermelho com bomba amarela em posto - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Petrobras anunciou que subirá os preços de venda da gasolina a distribuidoras em 7,5%, a partir de quarta-feira (25/1). Este é o primeiro aumento do preço da gasolina no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O indicado por Lula para a presidência da Petrobras, Jean Paul Prates, porém, ainda não assumiu o cargo. A política de preços alinhada ao mercado exterior é alvo de críticas do atual governo à empresa.

Segundo comunicado divulgado pela petroleira nesta terça-feira (24/1), o preço médio da gasolina às distribuidoras passará para R$ 3,31 por litro, o que corresponde a um aumento de R$ 0,23 por litro.

“Esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, disse a Petrobras.

O último reajuste dos preços da gasolina havia sido realizado em dezembro, com redução de 6,1%. No patamar anterior, os preços da gasolina brasileira vinham sendo negociados abaixo dos preços do mercado internacional.

Os valores da gasolina cobrados nas bombas dos postos dependem não só dos custos nas refinarias, mas de impostos e margens de lucro de distribuidores e revendedores.

Regra de preços versus política

Para definir o valor do combustível, a Petrobras utiliza um cálculo instituído desde 2016, na presidência de Michel Temer, chamado de Preço de Paridade de Importação (PPI). Ele leva em conta elementos como a cotação do dólar, o valor do diesel e da gasolina no exterior e o custo de transporte dos combustíveis.

Essa regra, contudo, foi constantemente questionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante seu mandato. Entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2021, a estatal foi presidida pelo economista Roberto Castello Branco. Ele foi substituído pelo general Joaquim Silva e Luna, que permaneceu no cargo até março de 2022. Ambos saíram do comando da empresa por causa de anúncios seguidos de reajustes nos valores dos combustíveis.

 

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