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Passagens aéreas e cebola são as vilãs da inflação de novembro

Veja os maiores aumentos e quedas registrados pelo IPCA-15, uma prévia da inflação do país, que teve elevação de 0,33% em novembro

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1 de 1 imagem colorida torre de comando aeroporto com avião ao fundo - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação, subiu 0,33% em novembro (veja mais informações neste link). Entre os itens que tiveram maior peso no indicador, o grupo “alimentação e bebidas” registrou avanço de 0,82% e impacto 0,17 ponto percentual, com destaque para a cebola. Visto isoladamente, porém, o preço das passagens aéreas foi o subitem que mais avançou, com elevação de 19,03% no mês e efeito de 0,16 ponto percentual.

O preço da gasolina, por sua vez, desempenhou um papel oposto. Ele caiu 2,25% e teve influência positiva de 0,11 ponto percentual no índice. Confira a seguir detalhes da variação do IPCA-15, divulgado nesta terça-feira (28/22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Alimentação

A “alimentação no domicílio” subiu 1,06% em novembro, após cinco meses de quedas consecutivas. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (30,61%), batata-inglesa (14,01%), arroz (2,60%), frutas (2,53%) e carnes (1,42%). Em contrapartida, caíram os preços do feijão carioca (-4,25%) e do leite longa vida (-1,91%). 

A “alimentação fora do domicílio” avançou 0,22% em novembro, atingindo um resultado similar ao de outubro, quando ficou em 0,21%. O subitem “refeição” teve aumento de 0,22%. O tópico “lanche” subiu 0,35%, depois de queda de 0,11% em outubro.

Despesas pessoais

O grupo “despesas pessoais” também apresentou alta significativa em novembro, de 0,52%, bem acima do mês anterior, quando ficou em 0,31%. Ele foi influenciado pelo aumento dos pacotes turísticos (2,04%), hospedagem (1,27%) e dos serviços bancários (0,63%).

Transportes

No caso dos “transportes”, cuja elevação foi de 0,18%, o subitem “passagem aérea”, como mencionado acima, subiu 19,03% e teve o maior impacto individual no índice do mês, de 0,16 ponto percentual. O preço dos táxis também aumentou 2,60%, devido a reajustes de 20,84%, em Porto Alegre (16,67%), a partir de 9 de outubro, e de 6,67%, em São Paulo (3,76%), desde 28 de outubro. Os ônibus urbanos, com queda geral de 1,35% no mês, também foram reajustados em 6,12%, em Salvador (0,44%), em 13 de novembro.

O tópico “combustíveis” caiu 2,11%, em novembro, com redução do etanol (-2,49%), da gasolina (-2,25%) e do gás veicular (-0,57%). O óleo diesel subiu 1,12%.

A gratuidade nos transportes metropolitanos em São Paulo nos dias de realização das provas do Enem (entre 5 e 12 de novembro) resultou em redução de 6,25% nos subitens trem, metrô, ônibus urbano e integração de transporte público.

Habitação

O grupo “habitação” aumentou de 0,20% em novembro, com acréscimo de 0,42% da energia elétrica residencial, em consequência de reajustes em três áreas: 9,65% em Brasília, a partir de 22 de outubro; de 5,91% em Goiânia, desde 22 de outubro; e 6,79% em uma das concessionárias pesquisadas em São Paulo, com início em 23 de outubro.

A alta da taxa de água e esgoto foi de 0,45%, a partir de aumentos de 14,43% em Fortaleza, em 29 de outubro, e de 6,75% em Salvador, em 25 de setembro. O gás encanado teve elevação de 0,13%, com reajuste de 0,92% no Rio de Janeiro, em 1º de novembro.

Regiões

Quanto aos índices regionais, a maior variação foi registrada em Brasília (0,61%), por conta das altas das passagens aéreas (13,47%) e da energia elétrica residencial (6,70%). Em Salvador, houve queda de 0,12% do indicador, influenciada pela redução do preço da gasolina (-4%).

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