Passagens aéreas a R$ 200: governo adia lançamento do Voa Brasil
Ministro de Portos e Aeroportos disse que nova prorrogação é resultado das enchentes no RS. Programa deveria ter começado em janeiro
atualizado
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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta quarta-feira (22/5) um novo adiamento do início do programa de passagens aéreas baratas “Voa Brasil”. Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa “Bom dia, ministro”, Costa Filho afirmou que a iniciativa deve começar em junho. Ele observou que ela foi postergada em razão das enchentes no Rio Grande do Sul.
“Ele está pronto”, afirmou o ministro, referindo-se ao projeto. “A gente está construindo com a Casa Civil alguns detalhes e estava para apresentar agora, nesse período, mas, por conta da situação do Rio Grande do Sul todo o esforço da equipe ministerial está em atender o estado. A gente espera que, no mês de junho, retome essa discussão e possa finalizar o programa.”.
Anunciado desde março do ano passado pelo governo federal, o programa deve oferecer passagens aéreas por R$ 200. Ele deveria ter sido lançado em janeiro deste ano, mas sofreu uma série de adiamentos.
O governo chegou a divulgar que os primeiros segmentos beneficiados serão os aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com renda de até dois salários mínimos (o equivalente a R$ 2.824,00) e bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni). Esse contingente é estimado em cerca de 22 milhões de brasileiros.
Alerta contra golpes
Costa Filho observou que não estão sendo feitos cadastros para o programa. “Qualquer possibilidade de venda de passagens ou anúncio do Voa Brasil é fake news e não condiz com a realidade”, afirmou.
A orientação do Ministério é que, caso o cidadão receba uma ligação, correspondência, mensagem de texto via celular ou via redes sociais solicitando depósito em dinheiro para ser incluído no Voa Brasil, denuncie a prática por meio dos seguintes canais: pela internet – Fala BR (https://falabr.cgu.gov.br/); por e-mail (ouvidoria@mpor.gov.br); e por telefone, pelo número (61) 2029-7169.