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Para economista, mesmo com corte da Selic juro real é “contracionista”

Ainda assim, Márcio Holland, da FGV, acredita que redução da taxa básica de juros vai baratear empréstimos para pessoas físicas e empresas

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Para o economista Márcio Holland, da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), de manter o ritmo de redução da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, “consolida uma trajetória suave de flexibilização da política monetária, graças a um comportamento relativamente benigno das taxas de inflação”.

“Há ainda muitas preocupações tanto com as expectativas inflacionárias quanto com a situação fiscal”, diz Holland. “Mas, como o IPCA se aproxima das metas inflacionárias tanto para 2023 quanto para 2024, mesmo com a redução da taxa Selic, isso ainda significaria um nível de taxa real de juros contracionista.”

Portanto, observa Holland, o BC “segue mantendo a taxa de juros com um porto seguro para a estabilização macroeconômica no curto prazo”. “Devemos assistir a um movimento de redução nas taxas de juros para empréstimos das famílias e das empresas ao longo dos próximos trimestres e isso vai ajudar a sustentar a atividade econômica”, afirma o economista.

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