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Para Alckmin, arcabouço fiscal levará à queda “necessária” dos juros

Vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio participou de seminário organizado pela Fiesp em São Paulo

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1 de 1 geraldo-alckmin - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, fez coro ao discurso do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, e disse que há condições para que o Banco Central (BC) inicie uma redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, hoje em 13,75% ao ano.

Ao participar do seminário “Gás brasileiro para reindustrialização do Brasil”, nesta segunda-feira (17/4), em São Paulo, Alckmin afirmou que o novo arcabouço fiscal proposto pelo governo possibilitará a queda dos juros no país.

“Sempre houve uma tríade: câmbio, juros e imposto. O câmbio está competitivo, está bom. O imposto será melhorado pela reforma tributária. Em relação aos juros, acreditamos que, com a proposta de ancoragem fiscal, teremos uma redução de juros necessária. O custo de capital é um dos principais itens de uma agenda de competitividade”, disse o vice-presidente.

Alckmin também chamou atenção para o processo de desindustrialização do Brasil nas últimas décadas. Segundo ele, o governo tem o compromisso de reverter essa trajetória e fortalecer o setor.

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Josué Gomes da Silva, Presidente da Fiesp
Vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e Josué Gomes da Silva, Presidente da Fiesp
Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates
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“O Brasil passou por uma desindustrialização precoce e severa, com a indústria de transformação passando de 30% do PIB para 11%. Todo o esforço para estancar e recuperar. É o que chamamos de neorreindustrialização”, afirmou.

Alckmin também destacou a criação do Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial (CNDI), que será comandado por ele.

“O compromisso do presidente Lula com a indústria já começou pela reinstalação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e o Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial, que será instalado nos próximos dias. E com duas reformas estruturantes importantíssimas: a tributária, que está bem encaminhada, e a ancoragem fiscal”, finalizou.

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