Oxxo quer abrir um minimercado por dia no Brasil, em 2023
Empresa tem 325 unidades no estado de São Paulo e um total de 19 mil, considerados os mercados do México, Peru e Chile
atualizado
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Manter o atual ritmo de expansão da rede, com a abertura de uma loja por dia ao longo de 2023. Esse é, para dizer o mínimo, o imodesto plano de desenvolvimento da companhia de minimercados Oxxo, no Brasil. A empresa já tem 325 pontos de venda em atividade somente no estado de São Paulo, onde, até agora, focou sua atuação no país.
A Oxxo foi criada há três anos no país pelo Grupo Nós. Ele se formou, em 2019, quando a mexicana Femsa, a maior engarrafadora de Coca-Cola do mundo, adquiriu metade da divisão de conveniência da brasileira Raízen, responsável pelas lojas Shell Select, por R$ 561 milhões.
“A gente vai continuar abrindo uma unidade por dia para liderar o setor de conveniência e proximidade no Brasil”, disse, na semana passada, o CEO regional de Mobilidade da Raízen, Teo Lacroze, em evento da empresa. Isso quer dizer que, mantida a promessa, a Oxxo deve abrir pouco mais de novas 200 unidades até o fim do ano. O executivo afirmou também que o faturamento das lojas da rede cresceu 44% no último ano.
Para quem acha a plano de abertura de uma loja por dia exagerado, é bom saber que a Oxxo tem mais de 19 mil lojas nos mercados onde atua. Isso inclui o México, onde a rede foi fundada, em 1978, o Peru, o Chile, a Colômbia e o Brasil.
Só em SP
Por aqui, até agora, todas as unidades estão localizadas no estado de São Paulo. No Brasil, ao contrário do que ocorre em outros países, a Oxxo oferece produtos como pães, frutas e vegetais, assim como itens de higiene e limpeza.
Com a formação do Grupo Nós, Femsa e Raízen passaram a disputar com a Oxxo o mercado brasileiro do varejo de proximidade, com minimercados espalhados por diversos pontos de grandes cidades. Nos últimos três anos, sobretudo a partir da pandemia, esse segmento ganhou impulso no Brasil. Um levantamento da Allis Field Marketing realizado em 2021 detectou uma alta de 20% na procura das pessoas por mercados localizados perto de suas residências. Ou seja, as boas e velhas vendinhas – agora, porém, repaginadas.