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Ovos e combustíveis pressionam a inflação, que cai menos em março

É isso o que mostra o IGP-10, do FGV Ibre, que mede a variação de preços para os produtores, os consumidores e a construção civil

atualizado

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O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou queda de 0,17% em março. A redução foi menor do que a anotada em fevereiro, quando o indicador caiu 0,65%. Ainda assim, com esse resultado, o índice acumula queda de 0,40% no ano e de 4,05% em 12 meses. 

O índice, divulgado nesta segunda-feira (18/3), é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) e mede a inflação entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do mês atual. Abrange todos os segmentos, desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais demandados pelos consumidores.

O IGP-10 é uma média ponderada de outros três índices. Um deles é o IPA-10 (Índice de Preços ao Produtor Amplo – 10), com maior peso no número final. Em março, ele caiu 0,40%, uma redução menor do que a observada no mês anterior, que foi de 1,08%.

Para os produtores, pesaram contra a menor baixa indicador subitens como ovos, que apresentou uma variação significativa de -1,80% para +12,44%, e o óleo diesel, cuja taxa de variação foi de -4,25% para zero. A soja também registrou menor queda. Nesse caso, ela foi de -15,01%, em fevereiro, para -4,92%, em março. “Essas mudanças sublinham dinâmicas importantes no índice ao produtor”, diz André Braz, economista do FGV IBRE.

Consumidor

Outro componente do IGP-10 é o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Em março, ele apresentou uma variação de 0,48%, indicando um ritmo de crescimento mais lento em comparação com o aumento de 0,62% observado em fevereiro. 

Das oito classes de despesa que compõem o índice, três delas tiveram desaceleração. O subitem “educação, leitura e recreação” caiu de +1,23% para -1,49%. “Alimentação” passou de 1,37% para 0,88% e “despesas diversas”, de 1,80% para 1,38%. 

Em contrapartida, houve avanço nas taxas de variação de vários grupos. Nesse caso, os destaques foram para a gasolina, com um salto de 0,19% para 2,69%, impulsionando o grupo de “transportes”, e o aluguel residencial, que saiu de uma redução de -0,53% para um aumento de 3,78%. Os medicamentos em geral passaram de -0,07% para 0,14%, afetando o tópico “saúde e cuidados pessoais”. A mensalidade para TV por assinatura aumentou de 0,30% para 1,28%.

Construção civil

Em março, o terceiro componente do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), registrou uma variação de 0,27%. O número representou um aumento em relação à taxa de 0,10% observada no mês anterior.

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