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“O fantasma chegou”, diz Campos Neto sobre incerteza dos juros nos EUA

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto também disse que ruídos sobre estatais e problema fiscal prejudicam o Brasil

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Imagem de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, segurando um microfone e recebendo um prêmio falando sobre Pix - Metrópoles
1 de 1 Imagem de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, segurando um microfone e recebendo um prêmio falando sobre Pix - Metrópoles - Foto: Reprodução/YouTube

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira (22/4), que a incerteza no processo de desinflação nos Estados Unidos ganhou corpo nas últimas semanas, conforme ele havia previsto, e que nem todos acreditavam.

“O fantasma chegou”, afirmou Campos Neto, em evento para integrantes do mercado financeiro e líderes empresariais, realizado em São Paulo.

O presidente do Banco Central observou que, na primeira vez que mencionou as incertezas sobre a queda da inflação nos EUA, foram publicados “alguns artigos” dizendo que ele estava vendo fantasmas. Daí a afirmação no evento desta segunda. 

Campos Neto também falou sobre o fato de o Banco Central ter pisado no freio e indicado, na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), em março, que o ritmo da queda de juros no Brasil pode cair.

Ele disse que, se o mercado tem visibilidade sobre o que o BC vai fazer, há uma redução da volatilidade no curto prazo. “E existem vários trabalhos que mostram que, com volatilidade no curto prazo menor, eu aumento a eficiência do canal de transmissão de política monetária”, disse Campos Neto. “Então, faço a maior força possível para dar a maior visibilidade.”

O presidente do BC também disse no encontro que os emergentes vêm sofrendo com o cenário atual, mas o Brasil está um pouco pior. Ele atribuiu essa condição aos “ruídos” em torno de polêmicas sobre a gestão das estatais — ele não citou, mas houve o caso da interferência do governo na Petrobras, por exemplo — e o risco com a revisão da meta fiscal pelo governo Lula.

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