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Número de empregados formais no setor privado bate recorde, diz IBGE

No trimestre encerrado em fevereiro, ele chegou a quase 38 milhões e cresceu 3,2%, ou seja, em mais de 1,2 milhão de pessoas, sobre 2023

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Agência Brasil/ Reprodução
foto mostra duas mãos segurando uma carteira de trabalho e uma caneta
1 de 1 foto mostra duas mãos segurando uma carteira de trabalho e uma caneta - Foto: Agência Brasil/ Reprodução

Os dados sobre o desemprego no Brasil no trimestre concluído em fevereiro, divulgados nesta quinta-feira (28/3) pelo IBGE, mostram, no geral, avanços em relação ao mesmo período do ano passado e recuos na comparação com o trimestre anterior, encerrado em novembro de 2023. As informações também trazem alguns recordes: o de empregados com carteira de trabalho no setor privado e da massa de rendimentos dos trabalhadores.

De acordo com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, o total de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) chegou a 37,995 milhões em fevereiro.

Esse contingente representa um novo recorde da série da Pnad Contínua, iniciada em 2012, embora não tenha variado significativamente no trimestre. No ano, ele cresceu 3,2% (mais 1,2 milhão). Já o total de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) não teve variação no trimestre, mas também aumentou 2,6% (mais 331 mil pessoas) no ano.

Rendimento

A massa de rendimento real habitual (R$ 307,3 bilhões) também atingiu um patamar inédito na série iniciada em 2012, embora não tenha variado significativamente no trimestre. Esse indicador, contudo, cresceu 6,7% (mais R$ 19,3 bilhões) na comparação anual. Ele reflete a soma dos rendimentos brutos habitualmente recebidos por todas as pessoas ocupadas no país.

Avanços e recuos

Sobre os avanços anuais e recuos trimestrais, as informações mostram, por exemplo, que a taxa de desemprego ficou em 7,8% no trimestre concluído em fevereiro. Ela apresentou uma leve alta, de 0,3 ponto percentual (p.p.), frente ao trimestre encerrado em novembro, mas um recuo de 0,7 p.p., em relação ao mesmo período de 2023, quando estava em 8,3%.

Nessa mesma linha, a população desalentada (3,7 milhões) cresceu 8,7% (mais 293 mil pessoas) ante o trimestre anterior e recuou 7,5% (menos 299 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho (3,3%) subiu 0,3 p.p no trimestre e caiu 0,3 p.p. no ano.

O mesmo raciocínio (piora trimestral e melhora anual) vale para a população desocupada (8,5 milhões). Ela cresceu 4,1% (mais 332 mil pessoas) no trimestre, mas recuou 7,5% (menos 689 mil pessoas) no ano.

A população ocupada (100,250 milhões) também não teve variação significativa no trimestre e, no entanto, aumentou 2,2% (mais 2,1 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,1%, recuando 0,3 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (57,4%), mas subindo 0,7 p.p. na comparação anual (56,4%).

Já a taxa de informalidade diminuiu tanto na comparação com trimestre anterior como no contraste com o ano de 2023. Ela ficou em 38,7 % da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais) contra 39,2 % no trimestre anterior e 38,9 % no mesmo trimestre de 2023.

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