Núcleo de inflação dos EUA fica em 4,1% em junho, dentro do esperado
Núcleo de inflação exclui variações de preços de alimentos e energia, mais voláteis. Dado é observado com lupa pelo Banco Central americano
atualizado
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O núcleo do índice de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, um dos dados considerados mais importantes na análise do Federal Reserve (o Banco Central americano) para decidir sobre a taxa de juros, ficou dentro do esperado pelo mercado em junho deste ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28/7) pelo Departamento de Comércio.
A variação mensal do núcleo de inflação foi de 0,2%, na comparação com maio, e de 4,1% em relação a junho do ano passado.
Os dados vieram em linha com as projeções dos analistas. O consenso Refinitiv, que reúne as principais estimativas do mercado, projetava que o núcleo ficasse em 0,2%, na base mensal, e em 4,2%, na anual.
O núcleo de inflação exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis. O dado é observado com lupa pelo Federal Reserve.
O índice cheio de inflação dos Estados Unidos, que já havia sido divulgado, ficou em 3% em junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a maio, a variação foi de 0,2%.
Trata-se do menor patamar da inflação americana em mais de dois anos, desde março de 2021.
Nesta semana, o Banco Central dos EUA aumentou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para um intervalo entre 5,25% a 5,5% ao ano. É o maior patamar em 22 anos. O aumento da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.