No pré-Copom, Bolsa cai e dólar sobe, mas fica abaixo de R$ 4,80
Ibovespa foi afetado pelo recuo das ações da Petrobras e da Vale. Moeda americana seguiu mercado internacional
atualizado
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O Ibovespa inciou o mês de agosto com queda de 0,57%, aos 121.248 aos pontos. O principal índice da Bolsa brasileira (B3) foi puxado para baixo pela desvalorização das ações da Petrobras (-2,10%) e da Vale (-1,68), as mais negociadas no dia. No pregão de segunda-feira, curiosamente, deu-se o posto. Foi a valorização dos papéis das duas gigantes que favoreceu o avanço do indicador, que teve forte alta de 1,46%.
Nesta terça, os bancos também atrapalharam o desempenho da Bolsa. O Banco do Brasil perdeu 1,72% e o Bradesco, 0,24%. No fim do dia, porém, o Itaú conseguiu reverter a cotação negativa, subindo 0,30%.
De acordo com a agência TradeMap, as maiores altas foram registradas pelo Iguatemi (IGTI11, 2,47%), Magalu (MGLU3, 2,39%) e Petz (PETZ3, 2,14%). As baixas mais intensas ficaram com Sabesp (SBSP3, -4,13%), Arezzo (ARZZ3, -3,28%) e Petrobras (PETR3, -2,10%).
A grande expectativa dos investidores está concentrada nesta quarta-feira (2/8), quando o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), anunciará o valor da Selic, hoje fixada em 13,75% ao ano. O mercado acredita em um corte de pelo menos 0,25 ponto percentual da taxa de juros.
Dólar
O dólar fechou em alta de 1,27% nesta terça-feira, cotado a R$ 4,7889. Ao longo do dia, chegou a atingir a mínima de R$ 4,7303 e a máxima de R$ 4,7998. A moeda americana foi pressionada por vários fatores, entre eles, a valorização dos títulos do Tesouro americano.