Nível de incerteza econômica no Brasil é o menor desde 2017, diz FGV
O indicador de incerteza econômica medido pela FGV fechou julho em 103,5 pontos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira
atualizado
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O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve queda de 4,1 pontos em julho. Com o resultado, o índice atingiu seu menor nível desde novembro de 2017 na série histórica da pesquisa.
O indicador fechou julho em 103,5 pontos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (31/7) pela FGV.
No acumulado dos últimos quatro meses, a queda é de 13,2 pontos.
“De forma geral, a queda do IIE-Br nos últimos meses tem relação com a melhoria das perspectivas para o cenário macroeconômico do país, com redução também das incertezas fiscais e políticas”, disse Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, em nota sobre os resultados.
“A continuidade desse quadro dependerá tanto da recuperação da atividade econômica quanto da manutenção de uma relação colaborativa e sinérgica entre as esferas do governo”, disse Gouveia.
Os pesquisadores responsáveis pela pesquisa no FGV apontam que fatores como a desaceleração da inflação e uma “heterogeneidade” menor das previsões – com mais casas do mercado financeiro e economistas apostando na mesma direção, para queda na inflação e nos juros – têm contribuído para o resultado.
Com a melhora nas projeções macroeconômicas, uma série de agências de classificação de risco também tem melhorado a nota de crédito no Brasil. Na semana passada, Fitch e DBRS Morningstar elevaram a nota do Brasil, enquanto a S&P alterou sua perspectiva de “estável” para “positiva” em junho.