metropoles.com

“Não vemos risco de contaminação”, diz Bradesco sobre crise nos EUA

O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Júnior, diz que a crise enfrentada por alguns bancos regionais dos EUA não chegará ao Brasil

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Wikipedia Commons/Distribuição
Agência Bradesco
1 de 1 Agência Bradesco - Foto: Wikipedia Commons/Distribuição

O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Júnior, descartou a possibilidade de que a crise enfrentada por alguns bancos regionais dos Estados Unidos afete o sistema bancário do Brasil.

As declarações do executivo foram dadas nesta sexta-feira (5/5), em entrevista coletiva na qual ele comentou os resultados do Bradesco no primeiro trimestre de 2023.

Como noticiado pelo Metrópoles, o Bradesco registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,28 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 168,3% em relação ao quarto trimestre do ano passado. Houve queda de 37,3%, contudo, na comparação com os primeiros três meses de 2022.

“Não vemos nenhum risco de contaminação”, afirmou Lazari sobre um possível risco de contágio do sistema bancário do país. Segundo Lazari, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) vem tomando as medidas necessárias para conter o impacto da crise.

De acordo com Lazari, o Bradesco Bank, o braço da instituição nos EUA, não tem “nenhum problema semelhante ao dos outros que quebraram”.

Inadimplência

Na entrevista, o executivo afirmou que a inadimplência, no caso do Bradesco, está muito concentrada em micro e pequenas empresas.

Lazari disse que, no caso da pessoa física, a inadimplência atinge linhas específicas, como o cartão de crédito para baixa renda. Segundo ele, a inadimplência de 15 a 90 dias ficou estável em março e pode ter diminuído em abril.

Cartão de crédito

Em relação ao debate sobre possíveis mudanças no cartão de crédito, que envolvem a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Ministério da Fazenda e o Banco Central (BC), Lazari destacou que a modalidade corresponde a 40% do consumo das famílias.

“Precisamos encontrar alternativas viáveis. A cadeia do cartão tem muitos atores. Quase 75% do que é transacionado não tem juros e temos o caso do parcelado sem juros. Esse risco não é remunerado e fica no colo dos bancos. É preciso encontrar uma solução adequada para todo mundo”, afirmou.

O governo vem pressionando os bancos a reduzirem os juros no rotativo do cartão. Tramitam, no Congresso Nacional, projetos que estabelecem um teto para as taxas, o que desagrada o setor.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNegócios

Você quer ficar por dentro das notícias de negócios e receber notificações em tempo real?