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Na véspera de dados de inflação, Bolsa ronda estabilidade e dólar cai

Investidores aguardam a divulgação dos dados oficiais de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, que está prevista para quinta-feira (11/1)

atualizado

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1 de 1 Imagem de reflexo de painel da Bolsa de Valores do Brasil - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

Na véspera da divulgação dos dados oficiais de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava perto da estabilidade no início do pregão desta quarta-feira (10/1).

Por volta das 10h55, o indicador oscilava negativamente 0,04%, aos 131.396,60 pontos.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 0,74%, aos 131,4 mil pontos.

Inflação lá e cá

Os investidores aguardam com grande expectativa a divulgação dos índices de inflação no Brasil e nos EUA, que está programada para quinta-feira (11/1).

De acordo com o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado na segunda-feira (8/1), os analistas do mercado esperam que a inflação no país tenha encerrado 2023 em 4,47%.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para o ano passado era de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. O mercado espera, portanto, que a inflação tenha ficado dentro da meta em 2023.

O índice de inflação é um fator determinante para a trajetória da taxa básica de juros. A elevação dos juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.

Na última reunião, em dezembro do ano passado, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) manteve inalterada a taxa de juros pela terceira reunião consecutiva, no patamar entre 5,25% e 5,5% ao ano.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), por sua vez, indicou três possíveis reduções de 0,25 ponto percentual ao longo de 2024, o que significaria uma queda de 0,75 ponto percentual dos juros americanos neste ano.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) vem de quatro reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual na Selic, que hoje está em 11,75% ao ano. A expectativa do mercado é a de que os juros básicos da economia brasileira fechem 2024 em 9% ao ano.

Dólar

O dólar operava em baixa no início da sessão desta quarta-feira. Às 10h45, a moeda americana registrava queda de 0,42% e era negociada a R$ 4,884.

Na véspera, o dólar subiu 0,69%, cotado a R$ 4,904.

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