Na Fiesp, Alckmin aumenta pressão sobre BC: “Os juros têm que cair”
“Como se pode explicar, com uma inflação menor, você ter uma taxa Selic em 13,75%?”, questionou Geraldo Alckmin durante evento da Fiesp
atualizado
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fez coro ao discurso contra a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano.
Ao participar do encerramento de um seminário promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta quinta-feira (25/5), na capital paulista, Alckmin disse que os juros nesse patamar não se justificam diante da desaceleração da inflação no país.
“Os juros têm que cair. Em 2020, a inflação era maior do que hoje. Agora está em 4,07% e em queda. Em 2020, era maior do que essa de hoje e a taxa Selic era 2%”, comparou o vice-presidente.
“Como se pode explicar, com uma inflação menor, você ter uma taxa Selic em 13,75%? É evidente que isso prejudica e segura a atividade econômica”, completou Alckmin.
Marco fiscal e reforma tributária
Em seu discurso, Geraldo Alckmin também comemorou a aprovação do texto-base do marco fiscal na Câmara dos Deputados e demonstrou confiança com a tramitação da reforma tributária, o próximo projeto da pauta econômica do governo.
“Essa votação importante do novo regime fiscal já é um pouco dessa construção coletiva, que eu acho que vai ocorrer também na reforma tributária”, afirmou Alckmin.
“A reforma tributária vai dar um salto de eficiência, redução de custo Brasil, simplificação, ajudar as exportações. Será um passo muito importante.”