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Monitor do PIB, da FGV, aponta recuo de 0,6% em agosto

Em relação a agosto de 2022, no entanto, o PIB do país avançou 2,5%. Queda da agropecuária explica resultado mensal negativo

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Imagem colorida de trator realizando colheita em um campo verde - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de trator realizando colheita em um campo verde - Metrópoles - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

A economia brasileira recuou 0,6% em agosto deste ano, na comparação com o mês anterior, de acordo com dados do Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgados nesta segunda-feira (23/10).

Em relação a agosto de 2022, no entanto, o PIB do país avançou 2,5%. No trimestre móvel encerrado em agosto, a alta foi de 2,8%, segundo a FGV.

Em julho, o Monitor do PIB havia indicado queda de 0,3%, na comparação com junho.

Do lado da oferta, a forte queda na agropecuária, com a redução da colheita de safras, como a soja, explica o resultado negativo. Pela ótica da demanda, a retração na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida de investimentos, tem se aprofundado, principalmente por causa do desempenho ruim do segmento de máquinas e equipamentos.

“O comportamento negativo da agropecuária era de certa forma esperado, devido ao calendário de colheitas e ao forte desempenho positivo observado no setor no primeiro semestre. No entanto, o contexto de retração da FBCF é bastante diferente, tendo influência da alta taxa de juros do país”, afirma Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.

“O segmento de máquinas e equipamentos tem ampliado suas retrações ao longo dos trimestres, tendo sido influenciado pelos desempenhos ruins em diversos tipos, tendo como principal destaque o segmento de caminhões, ônibus e relacionados”, completa Juliana.

De acordo com a FGV, o consumo das famílias avançou 3,1% no trimestre móvel encerrado em agosto. Desde maio, segundo a FGV, o crescimento do indicador apresenta estabilidade.

Em termos monetários, a estimativa é a de que o acumulado do PIB do Brasil tenha ficado em R$ 7,039 trilhões até agosto.

PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.

Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Assim, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.

Segundo a última edição do Relatório Focus, do BC, divulgada nesta segunda, o PIB do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 2,9%, o que representa queda em relação à estimativa da semana anterior (alta de 2,92%).

Já para 2024, a previsão de crescimento da economia brasileira continuou em 1,5%. A estimativa para 2025 se manteve em 1,9%.

Na sexta-feira (20/10), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, indicou uma queda de 0,77% em agosto.

No segundo trimestre de 2023, o PIB do Brasil surpreendeu positivamente e teve crescimento de 0,9%, na comparação com o trimestre anterior. No primeiro trimestre, a alta foi de 1,8%.

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