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Minoritários retomam ação contra auditorias e conselho da Americanas

Medida tomou como base um fato relevante e declarações do novo CEO da varejista à CPI. Eles admitiram a ocorrência de fraude na empresa

atualizado

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Fachada da loja Americanas em brasília após empresa ter um rombo e dívida de R$ 43 bilhões4
1 de 1 Fachada da loja Americanas em brasília após empresa ter um rombo e dívida de R$ 43 bilhões4 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Representante dos acionistas minoritários da Americanas, o escritório de advocacia Daniel Gerber vai retomar uma ação cautelar na Justiça contra as empresas de auditoria PwC e KPMG, além de integrantes da diretoria e do conselho de administração da Americanas. A medida também pode alcançar os acionistas de referência da varejista, Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.

O escritório de advocacia já havia entrado com um processo similar, em janeiro, pedindo o bloqueio de bens de diretores, conselheiros e acionistas, por causa da fraude de mais de R$ 20 bilhões identificada na empresa. O pedido, inicialmente, havia sido recusado pela Justiça, mas os advogados recorreram da decisão.

Agora, a medida está sendo reeditada com base em novos dados registrados na terça-feira (13/6). Eles incluem um fato relevante divulgado pela varejista e o depoimento do atual CEO da empresa, Leonardo Coelho Pereira, dado à CPI que investiga o caso, na Câmara dos Deputados.

“Na ocasião, tanto a companhia como o executivo admitiram a ocorrência da fraude e culparam diretores e auditores pelo episódio”, diz a advogada Thaynara Rocha. “Vamos estender o pedido de ação cautelar aos conselheiros porque consideramos impossível que eles desconhecessem o caso. Queremos saber também como uma investigação interna pôde descobrir o problema de forma tão rápida e outras áreas não foram capazes de identificar a fraude antes.”

O Metrópoles entrou em contato com as assessorias de imprensa das empresas de auditoria e da Americanas.

A PwC informou que “não comenta temas de clientes por questões de confidencialidade e regras de sigilo profissional”.

A KPMG no Brasil disse que, “por motivos de cláusulas de sigilo e regras da profissão, está impedida de se manifestar sobre casos envolvendo clientes ou ex-clientes da firma”.

Este espaço permanece aberto para a manifestação de representantes da Americanas.

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