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Milei promete “choque” na economia, que será pago pela “casta” do país

O presidente eleito da Argentina reafirmou que os primeiros dois anos de seu governo serão duros e ele vai parar obras públicas em andamento

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Imagem colorida mostra javier Milei, candidato vencedor do pleito de 2023 na argentina Bolsonaro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra javier Milei, candidato vencedor do pleito de 2023 na argentina Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Tomas Cuesta/Getty Images

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, reafirmou nesta quarta-feira (22/11) que inflação vai se manter alta nos primeiros 18 a 24 meses de seu governo. Ele prometeu, porém, um “choque” na economia do país em busca do equilíbrio fiscal (a relação entre receitas e despesas). A conta do ajuste, acrescentou o político, será paga pela “casta”, termo que usa para se referir a políticos e a grupos de empresariados argentinos. 

As declarações do presidente eleito foram feitas durante entrevista à rádio Neura Media. Milei afirmou ainda que vai interromper grande parte das obras públicas do país por falta de dinheiro. Ele também pretende abrir novas licitações para tocar mesmo algumas obras em andamento, com o objetivo de aumentar a participação do setor privado no segmento de infraestrutura. 

O presidente eleito acrescentou que os primeiros meses de seu governo serão “duros” e ele realizará uma série de ajustes para desarmar as “bombas” deixadas pelo governo anterior. Milei criticou, por exemplo, a condução da economia no governo de Alberto Fernández. Ele atribuiu a alta da inflação à emissão de moedas realizada pela atual gestão.

Quando aos choques que promoverá, observou: “É a primeira vez que ganha quem diz que vai fazer ajustes. Gente de bem não vai pagar por isso, quem vai pagar serão os políticos, a casta, os empresários, a mídia corrupta e os profissionais que dependem dos políticos”. Questionado sobre a reação da sociedade a medidas mais severas, Milei disse que não será “extorquido” e usará todo o aparato de segurança para garantir o “respeito a lei”.

Desde que foi eleito, no domingo (19/11), Milei já fez uma série de declarações sobre o que pretende fazer para tirar a Argentina da crise. Ele, por exemplo, reafirmou que vai dolarizar a economia e fechar o Banco Central da República Argentina.

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