Meta discute incluir anúncios no WhatsApp
Informação foi divulgada pelo jornal britânico Financial Times. Empresa, que também é dona do Facebook e do Instagram, contestou a notícia
atualizado
Compartilhar notícia
As equipes da Meta estão discutido pela primeira vez se devem colocar anúncios no WhatsApp, o serviço de mensagens mais popular do mundo, com 2,23 bilhões de usuários ativos mensais. De acordo com informação publicada pelo jornal britânico Financial Times (FT), a proposta está causando controvérsia na empresa, que também é dona do Facebook e do Instagram.
Mas a contenda não se resume à discussão interna sobre a inclusão de propagandas no aplicativo. A reportagem do FT também está sendo alvo de polêmica. Na sexta-feira (15/9), o chefe do WhatsApp, Will Cathcart, escreveu no X, exTwitter: “Essa história do @FT é falsa. Não estamos fazendo isso”.
O jornal observa, contudo, que um porta-voz do WhatsApp não contestou o fato de a ideia estar sendo debatida, antes da publicação da reportagem original. O FT sustenta que a questão tem movimentado o alto escalão da empresa, embora vigore entre os executivos o temor de que uma medida desse tipo possa repelir usuários.
O jornal acrescenta que duas pessoas disseram que a Meta também está deliberando se deve cobrar uma taxa de assinatura para uma versão sem anúncios do aplicativo. Mas muitos funcionários também são contra essa medida.
“Sem anúncios!”
Antes de o WhatsApp ser adquirido pelo Facebook por US$ 19 bilhões, em 2014, seu cofundador Brian Acton havia transformado o slogan “sem anúncios! sem jogos! sem truques!” em um mantra da empresa. O aplicativo é uma das poucas plataformas tecnológicas que ainda veicula publicidade.
O WhatsApp, que conta com 200 milhões de pequenas empresas entre seus usuários regulares, testou recentemente um recurso que permite que as empresas enviem mensagens de marketing dentro do aplicativo para pessoas que concordem em recebê-las.
O recurso, se lançado, significaria que todos os usuários do WhatsApp veriam propagandas ao lado das conversas. A interface seria semelhante à forma como os anúncios são intercalados entre as mensagens no Facebook Messenger e nos e-mails do Gmail.