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Crise nas montadoras: Mercedes-Benz também dá férias coletivas

Mercedes-Benz informa que trabalhos serão suspensos em algumas áreas da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), entre 3 de abril e 2 de maio

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Mercedes-Benz Group AG Production
1 de 1 Mercedes-Benz Group AG Production - Foto: Bernd Weißbrod/picture alliance via Getty Images

São Paulo – A Mercedes-Benz do Brasil anunciou que também dará férias coletivas parciais para funcionários e colaboradores de algumas áreas da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), na região do Grande ABC.

A mesma decisão já havia sido anunciada por algumas das principais montadoras com atuação no Brasil.

Em princípio, os trabalhos na Mercedes-Benz serão suspensos entre os dias 3 de abril e 2 de maio. Segundo a companhia, a medida foi tomada por causa da falta de componentes na indústria automotiva e da queda no volume de vendas dos veículos comerciais no país.

A Hyundai concedeu férias coletivas de três meses para os trabalhadores da unidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. A fábrica produz os modelos HB20 e Creta.

Na quarta-feira (22/3), será a vez de a Stellantis dispensar por 20 dias os funcionários do segundo turno de trabalho na fábrica da Jeep em Goiana (PE). Na semana que vem, os operários do primeiro e terceiro turnos serão liberados para férias por 10 dias, o que interromperá toda a produção de SUVs Renegade, Compass, Commander e da picape Fiat Toro.

Entre os dias 27 de março e 13 de abril, a General Motors suspenderá a produção da picape S10 e do SUV Trailblazer na fábrica de São José dos Campos (SP).

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Fábrica da Mercedes-Benz
Assim como outras montadoras com atuação no Brasil, Mercedes-Benz decidiu readequar sua produção
Mercedes-Benz, uma das maiores montadoras do mundo, dará férias coletivas para funcionários de fábrica em São Bernardo do Campo (SP)
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Mercedes-Benz também sofre com falta de componentes e queda na demanda

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Fábrica da Mercedes-Benz

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Assim como outras montadoras com atuação no Brasil, Mercedes-Benz decidiu readequar sua produção

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Mercedes-Benz, uma das maiores montadoras do mundo, dará férias coletivas para funcionários de fábrica em São Bernardo do Campo (SP)

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Redução da demanda

Como o Metrópoles mostrou, a redução da demanda por veículos é o principal motivo que leva as montadoras a diminuir a produção em suas fábricas.

A venda esperada para janeiro de 2023 era de 144 mil carros, mas ela ficou em 130 mil, segundo dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Em fevereiro, a expectativa era de comercialização de 131 mil automóveis, mas as vendas não ultrapassaram os 120 mil.

Em 2019, o Brasil registrou 2,8 milhões de veículos vendidos. Em 2022, foram 2,1 milhões de unidades (-25%).

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