Dados do mercado de trabalho americano derrubam cotação do dólar
Dólar chegou a valer R$ 5,64, mas fechou em queda de 1,22%, valendo R$ 5,57. Número de vagas de trabalho nos EUA veio abaixo do esperado
atualizado
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Após um dia de instabilidade, o dólar encerrou as negociações a R$ 5,57, uma queda de 1,22%. A valorização do real aconteceu a reboque dos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que vieram mais fracos do que o esperado, aumentando as expectativas a respeito de um corte na taxa de juros nos Estados Unidos. Ao longo do dia, a moeda americana chegou a R$ 5,64.
Já o euro comercial exibiu desvalorização de 0,97%, valendo R$ 6,1859. No dia anterior, a moeda fechou valendo R$ 5,63.
O setor privado criou 99 mil novas vagas em agosto nos Estados Unidos, segundo o Relatório da Automatic Data Processing (ADP). Esta foi a menor quantidade de postos de trabalho abertos em mais de três anos. O número de agosto veio bem abaixo da expectativa do mercado, que esperava a criação de 144 mil postos no mês.
No cenário doméstico, o destaque ficou com o déficit primário de R$ 9,283 bilhões em julho, desempenho melhor do que o saldo negativo de R$ 35,921 bilhões observado no mesmo mês do ano passado, segundo dados do Tesouro Nacional.
Já a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 4,828 bilhões em agosto, uma queda de 49,9% sobre o resultado positivo apurado no mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Na contramão, o Ibovespa fechou com alta de 0,28%, aos 136.492,22 pontos. Entre os ativos negociados na B3, as ações da Light (LIGT3) subiram quase 40%. Natura (NTCO3) e Lojas Renner (LREN3) também figuraram entre as maiores altas do índice. A Vale (VALE3) ignorou mais uma vez a queda do minério de ferro e avançou quase 1%.