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Mercado pede avanço em infraestrutura para aumentar produção de gás

Representantes do setor participaram de seminário promovido pela Fiesp sobre o gás natural do Brasil e sua importância para a indústria

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1 de 1 evento-fiesp-gas - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Para o governo alcançar o objetivo de ampliar a produção de gás natural no Brasil, serão necessários mais investimentos em infraestrutura, além de uma ação coordenada em nível nacional, em uma articulação que envolva os setores público e privado.

A avaliação é de representantes do setor que participaram nesta segunda-feira (17/4) do seminário “Gás brasileiro para a reindustrialização do Brasil”, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Pela manhã, o evento contou com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, além do presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva.

“Incentivamos que a aposta seja nos fundamentos de mercado. Que a gente construa mecanismos de ampliação da oferta e que eles sejam estáveis ao longo do tempo, que deem um horizonte mais longo para o mercado”, afirmou Pedro Camarota, diretor regional de vendas e managing director da Wood Mackenzie Brasil.

Para Augusto Salomon, presidente-executivo da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), o setor ainda enfrenta dificuldades relacionadas à infraestrutura e à falta de empresas ofertantes do serviço.

“Somos grandes indutores da expansão do consumo. Nosso papel é fazer o investimento na expansão de infraestrutura”, afirmou. “Se tivermos diversificação de ofertantes, certamente teremos condições de contratar um gás mais barato.”

Gustavo Labanca, diretor-presidente da TAG, ressaltou a importância de um plano nacional de ação em torno de medidas concretas para viabilizar o aumento da produção de gás no país.

“Temos que ter um planejamento integrado nacional. Temos que sentar e tentar planejar o Brasil de maneira integrada para fazer os investimentos necessários. Temos todo o interesse de ser esse elo de conexão”, concluiu.

O gás natural tem ganhado cada vez mais importância no processo produtivo, por substituir derivados do petróleo, além de ser um componente que emite menos poluentes na atmosfera em relação ao carvão e ao petróleo.

Além do potencial energético, o gás natural é usado como matéria-prima do metanol, de fertilizantes (amônia e ureia), hidrogênio e outros produtos. O Brasil tem 381 bilhões de m³ de reservas provadas de gás natural. Desse total, 304 bilhões de m³ estão no mar e 77 bilhões de m³, em terra.

De acordo com dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a infraestrutuera de gás natural no Brasil ainda é modesta, com cerca de 9,4 mil quilômetros de gasodutos de transporte. Essa extensão se mantém praticamente constante desde 2010. Nos Estados Unidos, por exemplo, eram 485 mil quilômetros de gasodutos de transporte em 2020.

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Josué Gomes da Silva, Presidente da Fiesp
Vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e Josué Gomes da Silva, Presidente da Fiesp
Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates
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