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Maxmilhas, do grupo da 123 Milhas, pede recuperação judicial

Em pedido encaminhado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a Maxmilhas informou ter uma dívida de R$ 226 milhões

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Avião pousa do aeroporto internacional jk em brasília - Metrópoles
1 de 1 Avião pousa do aeroporto internacional jk em brasília - Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A agência on-line de viagens Maxmilhas pediu para ser incluída no processo de recuperação judicial de 123 Milhas. Ambas as empresas fazem parte do mesmo grupo. A informação foi divulgada pela própria companhia na noite de quinta-feira (21/9).

Em pedido encaminhado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a Maxmilhas informou ter uma dívida de R$ 226 milhões.

Além da empresa, a Lance Hotéis, que foi adquirida pela Maxmilhas, também consta do pedido de recuperação judicial.

Até então, a Maxmilhas estava fora do processo de recuperação da 123 Milhas. Agora, no entanto, “está sofrendo reflexos da crise econômico-financeira que ensejou o pedido de recuperação judicial das primeiras recuperandas”.

Na quarta-feira (20/9), a Justiça de Minas Gerais suspendeu, provisoriamente, a recuperação judicial da 123 Milhas, atendendo a um pedido do Banco do Brasil, o maior credor da companhia.

A medida, assinada pelo desembargador Alexandre Victor de Carvalho, tem caráter de urgência e é válida até que a empresa apresente as garantias necessárias para seguir com o processo de recuperação judicial.

“A Maxmilhas ressalta que não haverá suspensão de nenhum produto e que não está cancelando passagens ou reservas de hospedagens. A empresa informa ainda que não há nenhuma pendência trabalhista entre os débitos contemplados no pedido de recuperação judicial”, informa a Maxmilhas, em nota.

A agência on-line de viagens afirma ainda que “mantém suas atividades e que segue trabalhando com o compromisso de continuar promovendo novas viagens para os seus clientes”.

Recuperação judicial

A recuperação judicial é um processo que permite às organizações renegociarem suas dívidas, evitando o encerramento das atividades, demissões ou falta de pagamento aos funcionários.

Por meio desse instrumento, as empresas ficam desobrigadas de pagar aos credores por algum tempo, mas têm de apresentar um plano para acertar as contas e seguir em operação.

Em linhas gerais, a recuperação judicial é uma tentativa de evitar a falência.

Em 2022, de acordo com dados da Serasa Experian, o Brasil registrou mais de 5 mil pedidos de recuperação judicial.

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