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Maré favorável: S&P sobe nota de 16 bancos brasileiros; veja lista

Na lista da S&P, aparecem os principais bancos do país, como Banco do Brasil, Bradesco, BTG, Caixa Econômica Federal, Santander e BNDES

atualizado

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1 de 1 Imagem de um aparelho celular sendo segurado. Na tela, o logotipo da S&P Global, em letras vermelhas - Metrópoles - Foto: Budrul Chukrut/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Além de elevar as notas de crédito do Brasil e da Petrobras, a S&P Global, uma das três maiores agências de classificação de risco do mundo, também melhorou sua avaliação sobre 16 bancos e instituições financeiras do país.

Na lista, aparecem alguns dos principais bancos brasileiros, como Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal e Santander. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também teve a nota elevada.

Também foram contemplados ABC Brasil, BTG Pactual, Citi Brasil, Sicredi, Banco do Nordeste, Banco Pan, Banco Safra, BV (antigo Votorantim), China Construction Bank Brasil, Haitong e Stone.

“Como resultado (da elevação da nota de crédito do Brasil), estamos elevando nossos ratings para 16 empresas de serviços financeiros brasileiras e suas subsidiárias que, sem as limitações do soberano, poderiam ter notas mais altas dados os fortes fundamentos próprios de crédito ou o suporte por controladores mais bem avaliados”, diz a S&P.

Diferentemente do que ocorre com empresas de outros setores da economia, a S&P afirma que “raramente” concede a bancos e instituições financeiras notas de crédito maiores do que aquelas dos países nos quais atuam.

“Durante momentos de estresse no soberano, os poderes regulatório e de supervisão do governo podem restringir a flexibilidade de um banco ou do sistema financeiro”, diz a agência de risco. “Além disso, muitos dos fatores que causam estresse no rating soberano também afetam instituições financeiras.”

Reforma tributária

Assim como já havia feito ao justificar o aumento do rating do Brasil, a S&P cita a aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional como uma das razões que levaram a agência a revisar as notas de algumas das principais empresas brasileiras.

“Embora seja implementada gradualmente, a reforma representa uma revisão significativa do sistema fiscal e se traduzirá provavelmente em ganhos de produtividade a longo prazo”, avalia a S&P.

Ainda segundo a agência, o aumento dos ratings dos bancos se baseia em “fundamentos de crédito autônomos mais fortes” dessas instituições.

Veja a lista completa dos bancos e instituições financeiras que tiveram o rating elevado:

Banco do Brasil
Bradesco
Caixa Econômica Federal
Santander
BTG Pactual
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
ABC Brasil
Citi Brasil
Sicredi
Banco do Nordeste
Banco Pan
Banco Safra
BV
China Construction Bank Brasil
Haitong
Stone

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