Márcio França descarta privatização do Porto de Santos
Futuro ministro de Portos e Aeroportos diz que autoridade portuária continuará estatal, mas concessões de terminais serão mantidas
atualizado
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O futuro ministro de Portos e Aeroportos, o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), descartou a privatização do Porto de Santos, logo após ter sido indicado para o cargo, nesta quinta-feira (22/12), pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
O plano para o leilão da área estava em andamento no governo Bolsonaro, que encaminhou uma minuta do edital de concessão para o Tribunal de Contas da União (TCU). Márcio França, porém, afirmou que a decisão está tomada. “A autoridade portuária continuará sendo estatal”, disse. “O que faremos são concessões de áreas dentro do porto, de terminais privados.”
O plano de privatização de Santos movimentou o setor de logística no segundo semestre deste ano e deveria ser o segundo maior projeto de Bolsonaro nesse campo. O primeiro foi a oferta de ações da Eletrobras, em junho.
A nova pasta de França é resultado da divisão do Ministério da Infraestrutura em duas áreas: Transportes e Portos e Aeroportos.