Mais de 30% dos trabalhadores creem que vão mudar de emprego em 2 anos
É isso o que mostra um estudo internacional, realizado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral, no Brasil
atualizado
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No mundo, 33% dos trabalhadores acreditam que vão mudar de emprego nos próximos dois anos. Além do mais, a grande maioria afirma que, hoje, prioriza itens como a flexibilidade tanto de horário (83%) como no local de trabalho (71%). O salário, porém, continua sendo o principal fator para uma mudança de emprego.
O aumento do custo de vida e desaceleração econômica são os dois temas que mais preocupam os trabalhadores. Seis em cada dez, por exemplo, temem que o crescimento salarial seja insuficiente para mitigar as pressões inflacionárias.
É isso o que mostram dados globais compilados no relatório “O Futuro do Trabalho 2023”, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, que organiza o Fórum de Davos, na Suíça, em parceria com Fundação Dom Cabral, no Brasil. O estudo também traz um perfil dos dez empregos que devem prosperar – e dos dez que devem desaparecer – até 2027.
Geração Z
Em um recorte geracional, a pesquisa mostra ainda que 68% dos trabalhadores da geração Z (clique no link para ler pesquisa exclusiva do Metrópoles sobre o tema), com pessoas nascidas entre 1995 e 2010, à qual pertence a maior parte dos novos ingressantes no mercado de trabalho, estão insatisfeitos com o progresso das empresas na criação de um ambiente corporativo diversificado e inclusivo. Entre esses jovens, 56% querem lideranças diversificadas.
Na avaliação dos autores da pesquisa, essas informações reforçam a importância de estratégias de diversidade e inclusão para a criação de um local de trabalho mais atraente para os jovens. No Brasil, 81% das organizações que fizeram parte da pesquisa possuem programas de diversidade e inclusão (D&I). Nesse tópico, a média global é de 67%.
Para a elaboração do “O Futuro do Trabalho 2023”, foram ouvidos executivos de 803 empresas de 27 setores em 45 países. Juntas, essas companhias são responsáveis por mais de 11 milhões de postos de trabalho. A análise contou ainda com dados fornecidos pelo LinkedIn e pela plataforma de cursos online Coursera.