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Maior negócio do mundo em 2023: Exxon compra Pioneer por US$ 59,5 bi

Com aquisição, petrolífera americana dobra a aposta nos combustíveis fósseis. A Pionner é importante produtora de petróleo a partir do xisto

atualizado

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Michael M. Santiago/Getty Images
Imagem colorida da Exxon Mobil
1 de 1 Imagem colorida da Exxon Mobil - Foto: Michael M. Santiago/Getty Images

A gigante petrolífera Exxon Mobil comprou a Pioneer Natural Resources, empresa focada na exploração de petróleo a partir de xisto betuminoso, por US$ 59,5 bilhões. O anúncio sobre o acordo entre as duas companhias americanas foi feito nesta nesta quarta-feira (11/10). Esse foi o maior negócio realizado neste ano no mundo. É também a maior aquisição da Exxon desde a compra da Mobil, por US$ 81 bilhões, anunciada em 1998. 

Com a transação, a Exxon dobra a aposta na exploração de combustíveis fósseis. A Pioneer é a maior operadora do campo de óleo de xisto da Bacia do Permiano (ou Permiana), entre o Texas e o Novo México. Ela responde por 9% da produção bruta no local. A Exxon ocupa o quinto lugar, com 6% do total, de acordo com analistas da empresa RBC Capital Markets.

A Exxon ofereceu US$ 253 por ação da Pioneer. De acordo com a agência Reuters, esse valor representa um prêmio de 9% em relação ao preço médio dos papéis nos 30 dias anteriores a 5 de outubro, quando surgiram as informações sobre o acordo.

“As capacidades combinadas de nossas duas empresas proporcionarão uma criação de valor de longo prazo muito superior ao que cada uma delas é capaz de fazer de forma isolada”, disse o CEO da Exxon, Darren Woods, em comunicado.

Críticas ao fóssil

Woods tem resistido à pressão política e de investidores para mudar a estratégia da empresa e avançar em negócios ligados à energia renovável. Por isso, vem enfrentando duras críticas ao fincar os pés sobre os hidrocarbonetos, num momento em que o mundo muda de direção. 

A Exxon obteve lucro recorde de US$ 56 bilhões em 2022, dois anos depois de as perdas da empresa terem alcançado US$ 22 bilhões durante a pandemia. Nos últimos tempos, a companhia favoreceu-se do salto do preço do petróleo, após a deflagração da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

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