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Maior da Europa, economia da Alemanha entra em recessão técnica

PIB da Alemanha no primeiro trimestre foi revisado para baixo, de zero para -0,3%

atualizado

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Olaf Scholz
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Maior economia da Europa, a Alemanha entrou oficialmente em recessão técnica. O Produto Interno Bruto (PIB) alemão recuou 0,3% no primeiro trimestre, entre janeiro e março. Uma revisão do número foi anunciada nesta quinta-feira (25/5) pela agência federal de estatísticas do governo, a Destatis.

Antes da revisão, o cálculo anterior havia apontado cenário melhor, com variação zero, mas não queda.

Como o PIB alemão havia caído 0,5% no quarto trimestre de 2022, entre outubro e dezembro, a nova queda no primeiro trimestre indica que a economia entra em período da chamada “recessão técnica”. Pela definição, o cenário ocorre quando há dois trimestres seguidos de queda no PIB.

A principal causa da contração no primeiro trimestre foi a queda de 1,2% no consumo, na comparação com o trimestre anterior. Como o restante da Europa, a Alemanha vive cenário de inflação alta, influenciada pela crise energética diante da guerra na Ucrânia.

As exportações tiveram alta modesta, de 0,4%, e as importações caíram 0,9%.

Alemanha pode ser a pior dentre as grandes economias

Embora haja previsão de que a economia tenha alguma retomada no segundo semestre, a projeção geral é de estagnação até o fim do ano. A estimativa oficial do conselho de especialistas econômicos que assessora o governo alemão é de crescimento de 0,2% do PIB em 2023.

Refletindo a crise europeia, a economia alemã deve ter uma das piores performances entre as maiores economias do mundo, segundo a última projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na última estimativa divulgada do FMI, em abril, a expectativa era de que a economia alemã fechasse 2023 com variação de -0,1% no PIB, só melhor do que o Reino Unido (-0,3%).

Por essa projeção, o PIB alemão ficaria pior em 2023 do que o dos EUA (alta de 1,6%), do Japão (1,3%), da França (0,7%) e da zona do euro como um todo (0,8%).

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