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Lula volta a cobrar Campos Neto por juros: “Precisa explicar ao povo”

Em live transmitida pelas redes sociais, Lula disse que a taxa de juros no patamar de 13,75% ao ano “precisa baixar” e “não tem explicação”

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida da live de Lula - Foto: Reprodução/YouTube

Na semana em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidirá sobre a taxa básica de juros da economia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a cobrar a redução da Selic e criticou o comandante da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.

Em sua live semanal transmitida pelas redes sociais, Lula disse que a taxa de juros no patamar atual, de 13,75% ao ano, “precisa baixar” e “não tem explicação”.

“O presidente do BC precisa explicar não a mim, porque eu já sei por que ele não baixa (os juros), mas ao povo brasileiro e ao Senado por que ele mantém essa taxa de juros em um país que está com uma inflação anual de 5%”, afirmou Lula.

Reunião do Copom

As atenções do mercado financeiro nesta semana estão voltadas para a reunião do Copom, que começa na terça-feira (20/6). O anúncio da taxa básica de juros (Selic) será feito no início da noite de quarta-feira (21/6).

Segundo a maioria dos analistas do mercado, o Copom ainda deve manter a Selic no patamar atual de 13,75% ao ano, mas provavelmente indicará, no comunicado que acompanha a decisão, a possibilidade de iniciar a queda dos juros a partir da próxima reunião, em agosto.

Relatório Focus

Nesta manhã, o Relatório Focus, do BC, projetou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar este ano em 5,12% – a projeção da semana passada era de 5,42%. Foi a quinta redução consecutiva.

Segundo o Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 2,14%, acima da projeção da semana anterior (1,84%). Foi a sexta alta consecutiva.

Em relação à taxa básica de juros, o mercado financeiro reduziu a estimativa para o fim de 2023, de 12,5% para 12,25% ao ano, depois de oito semanas de estabilidade. Para 2024, a projeção caiu de 10% para 9,5% ao ano.

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