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Lucro da Petrobras tem queda de 47% no segundo trimestre

Lucro líquido ficou em R$ 28,78 bilhões. Resultado reflete a desvalorização do petróleo, maiores despesas e a política de preços do governo

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1 de 1 imagem colorida fachada petrobras - Metrópoles - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 28,78 bilhões no segundo trimestre de 2023, o que representa uma queda de 47% na comparação com o mesmo período de 2022.

De acordo com a companhia, o resultado reflete a desvalorização do Brent, a queda em spreads de diesel e maiores despesas. A política de preços dos combustíveis, que não acompanham mais as flutuações do mercado internacional, também tem seu peso.

A receita da estatal somou R$ 113,8 bilhões no trimestre, queda de 19,1%. O resultado ajustado, antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), teve redução de 26,6% no trimestre, para R$ 56,69 bilhões.

A Petrobras anunciou que o pagamento de dividendos aos acionistas, no segundo trimestre, terá redução de 39%.

Acima do esperado

Apesar da queda do lucro líquido, o resultado veio acima do esperado pelo mercado. As projeções apontavam para montantes entre R$ 23 bilhões e R$ 24 bilhões. Na real, ele ficou em R$ 28,8 bilhões.

Os números do ano passado também foram positivamente afetados pela cotação do barril do petróleo no mercado internacional. Ao longo do segundo trimestre de 2022, ela ficou em US$ 113,78. Neste ano, entre abril e junho, registrou média de US$ 78,39 por barril.

Com a queda do preço do petróleo, a receita de vendas da estatal caiu 33,4% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado.

Refino

Na área de “refino, transporte e comercialização”, a receita de vendas somou R$ 104,3 bilhões, uma queda de 33,7%, na comparação com os R$ 157,4 bilhões do segundo semestre de 2022. O lucro bruto da área teve recuo de 66,2%, para R$ 8,6 bilhões. Essa queda, segundo a Petrobras, foi consequência do preço do diesel no exterior.

Dívida

A dívida bruta da companhia somou US$ 57,9 bilhões, num avanço de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A elevação, indicou a empresa no balanço, ocorreu função do aumento dos arrendamentos no período com a entrada em operação dos FPSOs (unidades de processamento e produção de petróleo e gás) afretados Anna Nery e Almirante Barroso, que acrescentaram US$ 5,2 bilhões no passivo de arrendamentos da companhia. Por outro lado, a dívida financeira caiu US$ 608 milhões, em comparação com 31 de março, atingindo US$ 29,2 bilhões em 30 de junho.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 56,7 bilhões, um recuo de 21,8% na base trimestral e de 42,3% na base anual.

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