Lista das 10 marcas mais valiosas do Brasil inclui quatro bancos
No ranking geral, com 25 empresas, Renner apresentou o maior avanço. A maior queda foi da Americanas, que passou da 10ª para a 19ª posição
atualizado
Compartilhar notícia
A lista das 25 marcas mais valiosas do Brasil (veja relação completa abaixo), elaborada pela consultoria Interbrand, inclui quatro bancos nas dez primeiras posições. São eles o Itaú (R$ 44,3 bilhões) e o Bradesco (R$ 28,6 bilhões), em primeiro e segundo lugares. Depois, vêm o Banco do Brasil (R$ 10,3 bilhões), em quinto, e o Nubank (R$ 3,9 bilhões), que estreou na relação na sétima posição, após a abertura de capital.
No top 10 do ranking, estão ainda a Skol (R$ 18,9 bilhões), em terceiro, a Brahma (13,3 bilhões), em quarto, e Natura (R$ 9,7 bilhões), em sexto. Entre o oitavo e o décimo postos, aparecem, respectivamente, Petrobras (R$ 3,5 bilhões), Magazine Luiza (R$ 3 bilhões) e Vivo (R$ 3 bilhões).
Divulgado nesta segunda-feira (27/3), o levantamento da Interbrand abrange os anos de 2022 e 2023. Juntas, as marcas da lista valem R$ 153 bilhões. O grupo apresentou uma alta de 6% em comparação com a edição passada, de 2021.
Queda da Americanas
Em toda a lista, a maior queda foi registrada pela Americanas. A varejista caiu da 10ª para a 19ª posição, avaliada em R$ 844 milhões, o que representou uma redução de 53% em comparação com a última edição.
Entre as marcas que mais cresceram, a Renner foi o destaque. O valor da marca aumentou 14%, saltando de R$ 1,7 bilhão para R$ 1,9 bilhão. Com o resultado, passou do 12º para o 11º lugar. Também registraram expansão de dois dígitos a Localiza, 13%; a PagSeguro, 13%; o Atacadão, 13%; a Hering, 12%; o Assaí, 11% ; a Porto Seguro, 11%; e a Drogasil, 10%.
A Interbrand usa uma metodologia desenvolvida em parceria com a London School of Economics para montar a lista das marcas mais valiosas. O projeto combina a análise da performance financeira, além da percepção e da influência junto aos consumidores. Há ainda uma análise de Força de Marca, apoiada por uma pesquisa quantitativa realizada pela Provokers. Nesta edição, o levantamento ouviu mais de 1100 pessoas de todo Brasil das classes A, B e C.