LinkedIn vai demitir 700 e encerrar app de oferta de empregos na China
De acordo com CEO da empresa, mudanças têm como objetivo simplificar a atuação da plataforma. Cortes serão em vendas, operações e suporte
atualizado
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O LinkedIn vai demitir 716 funcionários e encerrar a atividade de um aplicativo que oferece vagas de emprego na China. As mudanças foram comunicadas pela plataforma na segunda-feira (8/5).
Na ocasião, o CEO da empresa, Ryan Roslansky, enviou um comunicado aos funcionários informando que os cortes têm como objetivo simplificar as operações da companhia. As demissões devem acontecer nos setores de vendas, operações e suporte.
Roslansky acrescentou, porém, que as alterações promovidas na empresa também vão criar outras 250 vagas. Os funcionários que serão atingidos pelos cortes poderão se candidatar aos novos postos.
O LinkedIn, que pertence à Microsoft, também deve desativar, em agosto, o serviço de oferta de empregos InCareer, em atividade na China. Em 2021, a companhia já havia anunciado que deixaria o país asiático, cujo ambiente de negócios foi classificado como “desafiador” pela empresa.
Cortes no setor
As demissões em empresas de tecnologia têm sido uma constante desde o fim do ano passado. Elas varreram gigantes como Meta, Alphabet, Amazon, Google, Twitter e Microsoft. Da acordo com o site layoffs.fyi, que acompanha o mercado de trabalho do setor, 660 empresas do segmento promoveram 192.254 cortes neste ano em todo o mundo.
As razões para essas dispensas em massa passam pelo desaquecimento dos mercados nos países desenvolvidos, além de altos investimentos, cujos retornos previstos ainda não foram alcançados.