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Light pede retirada de subsidiária do processo de recuperação judicial

A dívida da Light Energia, subsidiária de geração e transmissão, soma cerca de R$ 1,8 bilhão, quase 17% da dívida total do grupo

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O Conselho de Administração da Light decidiu apresentar à Justiça um pedido para que a Light Energia, subsidiária de geração e transmissão, seja excluída do processo de recuperação judicial, que tramita na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Em comunicado ao mercado, a Light informa que a decisão foi tomada depois de “tratativas extrajudiciais realizadas com seus credores e demais stakeholders”.

A dívida da Light Energia soma cerca de R$ 1,8 bilhão, quase 17% da dívida total do grupo.

“Essa alteração está sujeita à conclusão satisfatória dessas negociações (com os credores), que ainda estão em curso”, afirma a Light.

Light em crise

A Light tem uma dívida total estimada em R$ 11 bilhões. A empresa distribui energia para 31 cidades do estado do Rio de Janeiro.

O pedido de recuperação judicial, aceito pela Justiça, foi apresentado pela holding Light S.A., e não pela distribuidora Light Serviços de Eletricidade S.A. Segundo a legislação, concessionárias de serviços públicos de energia não podem recorrer à recuperação judicial ou extrajudicial.

A recuperação judicial é um processo que permite às organizações renegociarem suas dívidas, com o objetivo de evitar o encerramento das atividades, as demissões e a falta de pagamento aos funcionários.

Recuperação judicial em xeque

Como noticiado pelo Metrópoles, o plano de recuperação judicial da Light não foi bem recebido pelo Grupo de Debenturistas da Light Sesa, composto por credores da companhia de energia.

No início de setembro, o Conselho de Administração da empresa decidiu dar início às discussões de um plano que acelere o fim do período sob proteção judicial, segundo informações do jornalista Lauro Jardim, colunista de O Globo.

A mudança na estratégia da empresa estaria relacionada à urgência para atingir as condições necessárias para a renovação da concessão da Light Sesa, distribuidora de energia do grupo no Rio de Janeiro. O contrato vence em 2026.

Para receber a chancela da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Ministério de Minas e Energia, é necessário dar garantias de sustentabilidade financeira da operação. Em uma recuperação judicial, algumas amarras burocráticas poderiam atrapalhar o processo.

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