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Justiça do Rio homologa recuperação judicial do Grupo Petrópolis

Em setembro, o plano de recuperação judicial do Grupo Petrópolis, dono de Itaipava, Crystal e Petra, foi aprovado por 96% dos credores

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Imagem de várias garrafas de cerveja da marca Itaipava, do Grupo Petrópolis, uma ao lado da outra - Metrópoles
1 de 1 Imagem de várias garrafas de cerveja da marca Itaipava, do Grupo Petrópolis, uma ao lado da outra - Metrópoles - Foto: Divulgação

A Justiça do Rio de Janeiro homologou, na terça-feira (24/10), o plano de recuperação judicial do Grupo Petrópolis, dono de marcas como Itaipava, Crystal e Petra. A informação foi divulgada pela própria empresa.

A recuperação judicial – a segunda da empresa – foi pedida pela companhia em setembro deste ano, com uma estimativa de dívidas de R$ 5,5 bilhões.

A juíza Elisabete Franco Longobardi, da 5ª Vara Empresarial do Rio, considerou cumpridas todas as exigências legais pelo plano.

Em setembro, o plano de recuperação judicial da companhia foi aprovado por 96% dos credores.

Entre as medidas previstas na nova recuperação judicial do Grupo Petrópolis, está a venda de Unidades Produtivas Isoladas (UPIs), como parte da frota de caminhões e ativos de energia.

As UPIs são o conjunto de ativos de uma empresa que podem ser alienados durante o processo de recuperação judicial, de modo a preservar as atividades da companhia, assim como o pagamento da totalidade ou de parte das dívidas.

Além disso, também estão elencadas no plano a “concessão de prazos e condições especiais de pagamentos de obrigações” e a “equalização dos encargos financeiros”.

O novo plano prevê, ainda, que as empresas do grupo possam obter recursos “junto a credores, instituições financeiras, investidores ou outros interessados em fazer aportes nas empresas”, desde que essas operações não prejudiquem a execução da recuperação judicial.

“O plano de recuperação do Grupo Petrópolis prevê o escalonamento da dívida em diferentes períodos a depender da espécie de crédito, para honrar seus compromissos com os credores, e efetuando o pagamento integral dos valores devidos aos credores, com correção monetária”, diz o grupo, em nota.

“Com a homologação do plano de recuperação pela Justiça, o Grupo Petrópolis ganha a capacidade de retomar os investimentos em suas fábricas em todo o Brasil, aumentando a produção e garantindo a manutenção de dezenas de milhares de postos de trabalho gerados direta e indiretamente em todo país”, afirma a empresa.

Recuperação judicial

A recuperação judicial é um processo que permite às organizações renegociarem suas dívidas, evitando o encerramento das atividades, demissões ou falta de pagamento aos funcionários.

Por meio desse instrumento, as empresas ficam desobrigadas de pagar aos credores por algum tempo, mas têm de apresentar um plano para acertar as contas e seguir em operação.

Em linhas gerais, a recuperação judicial é uma tentativa de evitar a falência.

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