“Já está dando para respirar”, diz Mercadante sobre cenário econômico
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, elogiou o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e demonstrou otimismo com marco fiscal
atualizado
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira (12/6) que a economia brasileira vem dando sinais de melhora, com revisões que superam as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e desaceleração da inflação nos últimos meses.
Mercadante participou do seminário “Desafios e oportunidades de crédito com o BNDES”, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista. Foi a segunda visita do comandante do BNDES à Fiesp em menos de três semanas.
“Nós estamos começando a viver um ambiente econômico em que já está dando para respirar. O Brasil foi o quarto país que mais cresceu no mundo e está se recuperando. A inflação caiu fortemente e está entre as menores inflações em termos de economia mundial”, disse Mercadante.
O presidente do BNDES também elogiou o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e demonstrou otimismo em relação à aprovação do novo marco fiscal no Senado e da reforma tributária.
“A questão fiscal está bem equacionada. O Fernando Haddad está fazendo um grande trabalho na aprovação do marco fiscal e iniciando uma reforma tributária, que é fundamental para a produção, o emprego e o investimento”, concluiu.
Semana após semana, o mercado financeiro vem reduzindo as estimativas para a inflação e elevando as projeções para o PIB em 2023.
De acordo com o Relatório Focus, divulgado nesta segunda pelo BC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar o ano em 5,42% (ante 5,69% da última projeção), enquanto o PIB deve encerrar 20123 com alta de 1,84% (ante 1,68% da estimativa anterior).
No primeiro trimestre deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do Brasil superou as expectativas e cresceu 1,9%.
