1 de 1 Imagem colorida mostra agência do Itaú e clientes em caixa eletrônico - Metrópoles
- Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles
O Itaú voltou a revisar para cima suas projeções para a economia brasileira. Segundo um relatório divulgado nesta terça-feira (13/6) pelo banco, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer 2,3% em 2023, ante 1,4% da estimativa anterior.
O Itaú também reduziu a estimativa de inflação para este ano, de 5,8% para 5,3%.
“Revisamos nossa projeção para o crescimento do PIB em 2023 diante do crescimento acima do esperado no primeiro trimestre e da expectativa de que, a despeito dos efeitos do aperto monetário, o consumo vai se manter sustentado pela renda nos próximos trimestres”, diz o relatório assinado pelo economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita.
“Também aumentamos nossa expectativa para 2024, de 1% para 1,5%. Em meio à resiliência do mercado de trabalho, reduzimos nossa projeção para a taxa de desemprego deste e do próximo ano para 8% (ante 9% e 9,1%, respectivamente)”, afirma o banco.
Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, a redução se deve, de acordo com o Itaú, aos “preços mais baixos de produtos comercializáveis e corte de 5% nos preços da gasolina na refinaria”.
“Para 2024, revisamos nossa projeção para 4,4%, de 4,5%, com inércia menor, algum grau de reancoragem nas expectativas longas, mas com pressão de hiato apertado”, afirma o Itaú.
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
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